"Qyando uma sociedade deixa matar crianças, é porque começou o seu suícidio como sociedade."
Herbert de Souza, sociólogo
O que é curioso é que ainda não dei conta, talvez seja distração minha, de encontros, debates, movimentos em contexto acadêmico sobre a problemática dos meninos de rua. Observo sim, uma grande preocupação com o sofrimento dos animais, o que também está bem. Mas pergunto, dadas as prioridades, se nesse caso os meninos de rua não são considerados ratos e sim bosta.
"Em mão contrária a uma certa "cultura de evitação" em em que uma parcela da sociedade evita um grupo social a qualquer custo- porque danadamente amedronta (...)"
Eduardo Okamoto "Hora de Nossa Hora", editora HUCITEC, São Paulo 2007.
“Na madrugada do dia 23
de Julho de 1993, o susto: no coração financeiro do Rio de Janeiro, oito crianças
e adolescentes em situação de rua são assassinados. A chacina ganha a imprensa,
repúdio da nação e de outros países. E, no entanto, a cada mês, na cidade de
Campinas, entre oito a dez menores de idade são exterminados- uma Candelária
por mês! Na cidade onde aconteceu a chacina, o Rio, são aproximadamente 450
crianças e adolescentes por ano!” Eduardo
Okamoto "Hora de Nossa Hora", editora HUCITEC, São Paulo 2007.
Em 1993 foram assassinadas pela Policia crianças de rua, no Rio de Janeiro. Prática recorrente até aos dias que correm. Teve impacto mediático porque ocorreu no centro financeiro do Rio. Bem perto de "nossa casa", perto da vista. O que os olhos não veem o coração não sente?
* Ratamahatta: tema dos Sepultura
Vamo detonar essa porra!- frase do tema
A piU
Br, 9.10.2013
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