Era uma vez um universo que estava destinado para Lelo. Era uma, eram
duas, eram várias vezes que o universo se oferecia a Lelo. E Lelo,
vai-se lá saber porquê recusava o universo que se abria diante de si. Talvez
sofresse de miopia ou até mesmo de ilusões de ótica pautadas de
onirismo, quiçá de desonirismo galopante. Não se sabe ao certo, pois
Lelo quase saltava o muro, porém assim que via aquela porta ahhhhhh
acreditava na irrelevância do que não tem relevo ou na relevância do
irrelevante. "Aiiiii Leloooooo muda da estratégia! Isso nem a sombra de
uma porta éééé! Procura a porta ou a janela ou salta o murooooo!! Tem um
universo imenso esperando e esperando por ti! Até quando vai esperar?
Lelo! Lelo! O lilás não é amarelo! Lelo! Lelo! Azedo não é o sabor do
caramelo! Aiiiiiii Lelooooo! Váááá! Diante de ti, à tua frente, ao teu
lado, paralelo a ti o universo está para Lelo! Para ti! Sê generoso
contigo mesmo! Não te faças de rogado! Lelo! Já não tens idade para
isso! Vá Lelo! Coragem! Vá oni tu triiiiii e záááássss! Vês como
consegues?! Eu sei que consegues! Eu tenho um dedo que adivinha! Estou
só aqui na minha! Esperando ver-te saltar! Sabes que eu também curto
cutucar-te! Faz parte da minha arte! Váááá! Só custa o primeiro passo.
Depois a coisa entra no compasso!"
Pipiripipiu
Br, 25.10.2013
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