domingo, 24 de maio de 2020

A ALEGRIA É REVOLUCINÁRIA E OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AMOR GENUÍNO - parte 2

Bons momentos estes de " ou vai ou racha". Um daqueles momentos planetários em que seria uma leviandade afirmar que estamos no mesmo barco, na mesma nave intergaláctica que nos salva a todes destes tempos e nos leva para um outro planeta juntamente com as nossas maniazinhas, neuroses individuais e coletivas. Se chegámos a este preciso momento em que nos encontramos é porque essa grande constelação sistémica, essa grande teia existencial que nos une precisa de ser reparada, olhada com atenção. Bancamos ou não bancamos a convocatória, o chamado de olharmos os nossos montrinhos internos, tipo do estilo: raivinhas, preconceitos, precipitações no pensar e agir, tristezas e mágoas de estimação, ciúmes e provocar ciúmes gratuitamente só porque sim para dar aquele up down de não estou nem aí ou não pensei lá muito no sentimento da outra pessoa nem no meu, fobias ao diferente, escárnio a quem se se considera inferior e até superior, medo, medo da velhice, escárnio pela mesma, medo da doença, medo da morte, meda vida, escárnio por estas, MEDO DE SI MESMO COM TODAS AS DEFENSIVAS. Isso é também ser coiso e coisa....

Quando pensamos em inclusividade, não descriminação nós agimos com amor com todes aqueles que nos são próximos e distantes, com aqueles que foram tomados pelos seus equívocos ao invés de tomarem consciência de si mesmes. É sempre fácil..... Cri cri ninguém disse que era fácil! É trabalhoso. Mas o grau em que descriminamos e/ ou julgamos alguém é um medidor da nossa auto estima e de como estamos ou não de bem com a vida. Existem seres  que nos tiram mais do sério, do eixo. Existem. E nós? Quando tiramos os outros do sério com as nossas impaciências e faltas de entendimento? Ah pois! Poizé! Há paciência para governantes boçais?.... Cri cri cri. HAJA PACIÊNCIA! Para quem ainda os apoia? Grrrrrrrrrr oooommmmmm Para quem não apoia e até diz que é do contra mas tem umas saídas mais ou menos camufladas dum "ismo" ou fobia qualquer mesmo quando até dá uma de "open mind" para ficar bem no retrato social do que os outros vão pensar e/ ou aplaudir como um entendimento caridoso e até intelectual, porém carente de empatia? Refiro-me ao racismo, ao machismo, à homofobia, ao desdém pelos artistas  e outras profissões por exemplo - porque afinal isso é lá profissão. Os professores também estão na arena do circo romano de leões famintos. Bem dita quarentena que coloca os pais e encarregados de educação diante das suas pestinhas fofinhas.

Não sei se é o último chamado para evoluirmos pelo amor. Amor genuíno, onde o propósito é proporcionar alegria a nós e aos demais assim como desejar felicidade. Angustiar a outra pessoa ou as outras pessoas com a nossa conduta manhosa, marada, fora de validade, rançosa vá que não transmite confiança, segurança de estarmos  felizes ou pelo menos de boa com quem está ao nosso lado ou quem nos quer bem e até nos ama NÃO É AMOR GENUÍNO. É cegueira, egoísmo. E essa é a pior das doenças ao longo dos tempos. É uma pandemia que atravessa séculos. milénios. Estarmos uns para os outros, estarmos para o nosso amado ou amada de corpo e alma É REVOLUCIONÁRIO. Estarmos de corpo e alma para nós mesmes nestes tempos de quarentena é um belo treinamento para estarmos com quem realmente queremos estar com clareza no nosso coraçãozinho enorme, capaz de se expandir. E essa é primeira etapa dessa grande e vitoriosa revolução! Já o Gandhi dizia há uns anos atrás. Já tudo foi dito há milénios. Mãos à obra. Bora lá operários da clareza, do discernimento da luz suavizando o nosso coraçanito grandalhufo no nosso corpitchi mortal e eterno!

Resumindo e concluindo, em suma, trocando por miudezas: VITÓRIA AO AMOR!.... GE.NU.Í.NU!.
CLARO!

A Piu
B'Olhão Geral Zen Kampainas Esse Pê 24/05/202



sábado, 23 de maio de 2020

A ALEGRIA É REVOLUCINÁRIA E OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AMOR GENUÍNO - parte 1




Do latim ge.nu.í.nu co.mo po.de.mos cons.ta.tar a pa.la.vra não so.freu al.te.ra.ções a.té à da.ta.
Genuíno é algo sincero, que não se mistura com falácias ou pelo menos tenta se livrar das mesmas.. Genuíno é algo ou alguém leal a si mesmo sem mimimi, béubéubéu quaquaqua. Ser leal é ser ge.nu.í.nu. Nu de nada a esconder. Já o ser fiel ou fazer-se de fiel é se aquela conduta conduzida na direção do que é esperado como que um bater pala ao que fica bem na fotografia afastando momentaneamente a baguçanda visível do campo de visão da câmara e do olho que observa. Um bater pala ao padrão padronizado, logo esperado. Umas vezes aplaudido, outras não, muitas vezes consentido porque virarmos a mesa da bagunçada dá o seu trabalho. Mas se não formos irreverentes com o que não faz sentido reverenciar que cor tem a nossa existência?
Da minha parte tive um cachorrinho, ao qual chamei de Migo - de amigo-, que era e é leal mas não fiel. Um anarca no verdadeiro sentido da palavra. Seguia-me sem estar acorrentado ao lado da minha bicicleta e esperava por mim as horas que fossem precisas na porta da biblioteca. Não gostava de estar acorrentado. Um dia, durante uma viagem minha de trabalho, escapou como tantas outras vezes em que uma delas foi morar na casa duns vizinhos artistas de rua. Um boémio, digamos. Mas daquela vez não voltou mais. Não sei se encontrou um dono melhor que faz mais farra do que eu ou encontrou um dono com princípios monásticos onde a criatura hoje vive em recolhimento total, numa contemplação entre um muro e o sacudir duma qualquer árvore ou planta de vaso. Desejo muito que ele esteja feliz no seu novo lar!
Ah! Também podemos fazer farra sozinhos!!! Basta pôr uma música maneirona e farra está instalada! Fica a dica para esta quarentena! Sejamos uma boa companhia para nós mesm@s!!!
Isto para dizer o quê?.........................................................................................
Ah! Para escrever sobre amor genuíno!!!!!! O que vem a seguir eu inspirei-me na fala dum monge. Essa fala considerei a modos que como assim dizer digamos que tal É LI-BER-TÁ-RIA!!!!!!O que eu curto nos monges, aqueles que eu conheço um pouco mais do seu pensamento, É QUE NÃO SÃO MORALISTAS!! Moralismo é reflexo de ausência ou carência de auto conhecimento. Daí o ser vivente apega-se a regrinhas que nem mesmo ele dá conta de cumprir para enfiar o dedo na cara de alguém.
E por falar em apego!!! Esse monge, que ao inicio quando comecei a escutar emergiu a minha mesquinhez pura e dura olhando para detalhes que não interessam nada de nada com receio dele falar que não era para nos apaixonarmos nem depositar esperança no amor por outra pessoa, que muitos chamam de amor romântico. Daí comecei a olhar para os dentes e a imaginar o hálito e pensar que o que ele iria dizer era dum ermita ressabiado. Sou honesta, ge.nu.í.na. PENSEI NISSO! NINGUÉM É PERFEITO E AINDA BEM !
E agora compartilho as minhas anotações do Jetsunma Tenzi Palmo com vós outros que também sou eu e ele e ela e todos e todas que se derem ao trabalho de se entregarem ao amor ge.nu.í.no
- " confundir amor com apego
andar atachado
causa dor. quanto mais agarramos mais medo temos de perder
amor apegado: eu quero que vc me faça feliz - pegar com força. quanto mais agarramos os outros com força, mais sofremos
amor genuíno: eu quero que vc seja feliz - segurar com gentileza deixando que as coisas fluam
se me incluir, ótimo. se não, desejo a sua felicidade.
- idealmente as pessoas deveriam se unir quando já estão preenchidas por elas mesmas e apreciam isso na outra pessoa. ao invés de esperar que o outro atenue a sua carência e seu medo de solidão. quando enxergamos o outro ser como alguém que é um ser humano de carne e osso e lutando, se comprometendo para se auto conhecer nós aliviamos a barra e não esperamos encontrar um príncipe nem uma Cinderela e sim alguém que sentimos compaixão e bondade amorosa. "-
Resumindo e concluindo, em suma, trocando por miudezas: VITÓRIA AO AMOR!.... GE.NU.Í.NU!.
CLARO!
A Piu
B'Olhão Geral Zen Kampainas Esse Pê 23/05/202


segunda-feira, 18 de maio de 2020

AMAR A VIDA SEMPRE FOI E SERÁ UM ATO REVOLUCIONÁRIO

Pensei fazer umas revistinhas, daquelas a preto e ou branco ou com algumas serigrafias coloridas e distribuir porta a porta. Tipo... 8 da manhã de domingo que é para não incomodar ninguém! Revistinhas essas com frases de efeito e encorajamento. Tipo: " O nosso corpo é um templo, peça com gentileza que tirem as meias ao entrar."; " O templo mais sagrado é a nossa alma, antes que alguém entre no seu corpo certifique-se que está arejado, limpo e livre de poeiras emocionais que causam problemas respiratórios a si e ao outro ser", " No nosso espírito quem manda somos nós, evite ingerir gorduras dogmáticas e impingir essa mesma gorduage aos outros! Entopem os vasos sanguíneos, podendo causar graves problemas cardiovasculares!", " Siga sempre a intuição, aquela vozinha interna que te aponta caminhos e te dá toques no ombro. Tipo: Se não tem a certeza não avance se tem a certeza que faz sentido e que a boa energia é mutua jogue-se, entregue-se de corpo e alma que o espírito, quando leve, é cantoria de boas vindas ao templo que é nosso corpo!"

Mas depois pensei que neste momento não seria muito boa ideia andar de porta em porta... E na verdade... Lembrei-me duns sujeitos e sujeitas que o faziam com pequenas revistinhas que vendiam prometendo a entrada nos céus caso a comprássemos, com o bónus duma mapa do paraíso na contracapa. Isto é verídico! Eu vivi esta situação! Eu estava lá e nunca mais me esqueço! Quem nunca viveu uma situação destas ou por motivos de opção ou não andou de porta em porta a meter papeis na caixa do correio, a vender enciclopédias para decorar sala de estar, que acredita que panfletar muda o mundo? Então decidi! Vou escrever no blog, na página do Ar Dulce Ar e e quem quiser ler, lê " cas" pessoas são livres de despender o seu precioso tempo com as nossas propostas, ideias incríveis que nós achamos que são super originais!

Eu só sei que nos preocuparmos em sermos originais talvez seja uma perda de tempo porque é ao limite pretensioso. Sermos genuínos é o que é! Ou seja, isto, por outras palavras, trocando por miudezas: sermos lucidamente espontâne@s! Termos a liberdade de escolher conscientemente como nos queremos relacionar com nós mesm@ e por consequência com os demais!

Cada uma e cada um que siga as suas linhas espirituais, as suas ideologias, as suas práticas que fazem sentido para a sua vida! Olaré! E quando, por algum motivo, essa linha e/ou prática deixa de fazer sentido porque sim ou porque encontrámos uma que agora faz mais sentido não desdenhara a anterior! Agradecer a oportunidade e e seguir caminho. Isto também se aplica para relações afetivas. Se nos relacionamos com determinada pessoa e a coisa chegou ao fim por inúmeros motivos não amaldiçoar a pessoa,nem denegrir a imagem dela gratuitamente diante de terceiros. Sejam estes amigos, familiares e principalmente filhos. Mesma que a sua conduta não tenha sido a mais feliz! É uma questão daquele principiozinho básico que devemos sempre trazer na bolsa onde estão as chaves e outras coisas importantes para que a nossa vida possa acontecer com fluidez. Por outro lado também temos que saber nos posicionar e afirmar para dentro e para fora com profundas expirações e inspirações: "Alto e pára o baile! Eu quero ser feliz nesta vida porque não tenho tanta certeza que haja outra e mesmo que haja eu cuido de mim para atrair seres que cuidam de si para serem felizes e fazerem outros felizes!" Xiiiiii! Isso é uma grande frase que dava uma revistinha daquelas a preto e ou branco ou com algumas serigrafias coloridas e distribuir porta a porta. Tipo... 8 da manhã de domingo que é para não incomodar ninguém!


A Piu
Bolhão Geral Zen Kampines SP 18/05/2020


Curta a página " AR DULCE AR" e se puder, quiser, se se tocar apoie este projeto de palhaçaria feminina sobre relações abusivas. https://www.facebook.com/AR-DULCE-AR-162965127817209/


domingo, 10 de maio de 2020

MAIO MÊS DAS MÃES

Bom, há dois domingos que é dia das mães. Mas isso não tem " proglema" nem discussão. É como os acordos "ortogrânficos" entre um país e outro.  Cada um sabe de si, porque a língua é viva e o dia das mães é sempre que nós quisermos honrá-las. No primeiro domingo e Maio, no segundo, no terceiro, quarto, quinto, décimo, décimos terceiro, vigésimo quinto e por aí vai. Hoje no Brasil é dia das mães, na semana passada foi em Portugal e outros países. Como a minha mãe era portuguesa e eu sou portuguesa e tenho uma cria brasileira e vivo no Brasil comemoro hoje, ontem, antes de ontem e depois depois depois de amanhã. Porque quero! Tomaaaaa! " Voceses não são minhas mães! Não mandam mim! Lalalalala!"

Aqui vê-se a 'nha mãe, mais o mê irmão e depois eu, com um vestido feito em casa pela 'nha mãe através da revista Burda. Vou aqui compartilhar uma coisa! Eu tenho um irmão que tem o mesmo nome do irmão da Heidi e da Anita, assim como o outro lá que chegou no Brasil achando que tinha chegado à Índia. Ais Pedros saíram cá umas peças!!!! Oooooooommmmmmm ;)

Esta foto foi tirada pelo meu pai na ponta de Sagres. Sim, Sagres que dá o nome à cerveja e onde esteve a escola de navegação para que muitos Peros, Pedros, Vascos Damiões e outros saíssem de Belém em Lisboa por esse mundo afora. Só gostaria que tivessem ido, chegado e voltado com outro propósito e olhar. Um olhar curioso e respeitoso, de troca a partir do coração e não da ambição da ganância e ignorância.

Em criança, quando estávamos no Algarve, o meu pai dizia que do outro lado do mar era África e que se eu esticasse o pescoço e ficasse na ponta dos pés eu poderia avistar a savana com girafas, leões, riocereontes, gazelas e tal. Nunca consegui avistar a olho nu e cru, mas o mar sempre me deu a vontade de correr e ir ao encontro do outro para um abraço sem malícia. Aqui estou eu depois de décadas do outro lado do oceano, no Brasil (re)aprendendo a reverenciar a Pacha Mama e o poder do sagrado feminino que acolhe homens e outros géneres . Porque afinal nós somos as bruxas que renasceram das cinzas e as freiras que reencarnaram de outras maneiras. Somos MULHERES COM O PODER DE GERAR VIDA! Iuuuuuhhhh


FELIZ DIA DA CRIAÇÃO! Sermos grata@s a quem nos deu à luz tira-nos das trevas, do obscurantismo da mente, do sentimento e das ações!!!

A Piu
Br, 10/05/2020

sábado, 9 de maio de 2020

AI A REGINA PORCINA!


Marjolaine Leray





É muito importante nós sabermos o nosso lugar, a nossa missão ou o nos propósito, prefiro até propósito porque é algo que nós descobrimos ao nos auto conhecer já missão parece aquele efeito teatral deus ex machina algo que vem de fora e que nos pega quase de surpresa.
Para falar sinceramente, indo direito ao assunto eu não disponibilizei o meu tempo precioso, nem que seja a rir de bobagem, a assistir e escutar o direito de antena da Regina Porcina que defende umas coisas muito nefastas. Sim, a Regina assumiu o papel de Porcina e não de Malu, Mulher. Por amor próprio, auto cuidado e re existência eu retiro o meu foco de atenção, sem me alienar, de toda essa piada de mau gosto num momento tão sensível no Brasil e no mundo.

Tenho um querido amigo ator de longa data, que tão generosamente recebeu o trabalho teatral do meu grupo em 1999 numa turnê por um dos Estados do Brasil durante um mês e que tem um espetáculo que ele tão orgulhosamente apresentava como sendo dirigido pela Regina Duarte. A minha memória dessa senhora era dum seriado que  passou em Portugal em que ela era a protagonista de " A jornalista", depois do " Malu Mulher", depois veio o Roque Santeiro onde ela atuava com o Lima Duarte- Sinhozinho Malta- a pindérica, a cafona da Porcina.

Depois da entrevista boçal e violenta dessa pseudo secretária da cultura eu fiquei pensando se ela não estaria sofrendo pressão para ter um discurso incoerente e odioso. Veja-se o Geraldo Vandré volvidos alguns tempos depois do seu exílio. Qual a sua postura e discurso. Hmmmm... Pois. pois é. É muito fácil, principalmente uma esquerda mais gourmet digamos não direi gourmet e sim...supostamente esclarecida fazer juízos de valor, " bota pedra na Geni" que criticou a Elis Regina, principalmente através da extinta revista Pasquim, que muito aprecio, alegando que ela era conivente e acobardada com o regime ao aceitar o " convite" de se apresentar aos mili. Dá para imaginar as ameaças que ela, figura popular e carismática (inter)nacionalmente e mãe de filhos que deve ter  sofrido após ter dado uma entrevista fora, na Europa, afirmando que o Brasil era governado por gorilas? Dá para imaginar?....

Já a Regina Porcina eu fui pesquisar o que o Lima Duarte pensa de tudo isto, ao invés de perguntar para esse meu amigo ator e cineasta pessoalmente. Fui pesquisar na midia, porque se a pessoa assume mediaticamente não fica uma conversa a meia boca no diz que diz, " mas não fale para ninguém!"

E o Lima Duarte é incrível! Passo a citar, e de seguida coloco a carta da querida Fernanda Montenegro que renunciou o cargo. Ambas as falas fazem me acreditar que a Regina Porcina, que nada tem a ver com a Malu Duarte, é uma deslumbrada ambiciosa que caiu na sua própria armadilha. Ah! O Lima Duarte não tem a ver com o Sinhozinho Malta. Logo, a Regina Porcina nada tem a ver com a Malu Do  arte. Está explicado. Não?

 " — Eu acho que para o Brasil de hoje ficou ideal: um Sinhozinho Malta no poder e uma Porcina no ministério — comentou. 
— Estou torcendo para que ela permaneça, convença o presidente da importância estratégica da arte, da cultura e da economia criativa para o desenvolvimento do país e realize um ótimo trabalho, com absoluto respeito à liberdade de expressão e de criação. Regina é bem intencionada e conhece a área. Mas vai precisar de respaldo interno e apoio externo para atingir seus objetivos. "
in: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2020/01/um-sinhozinho-malta-no-poder-e-uma-porcina-no-ministerio-diz-lima-duarte-ck5n694xv007g01qbotjr7ljo.html

" Diante da sondagem que me foi feita, repasso minha vida e, felizmente ou infelizmente, compreendo que o meu amor profundo para com o exercício do Teatro ainda não foi esgotado. Ao contrário: está mais vivo do que nunca. Deixando agora o Teatro, a sensação que eu teria seria a de uma vida inacabada. Creio firmemente que cada cidadão deva exercer sua arte ou seu trabalho em conformidade com a sua vocação. Estaria sendo leviana se, pensando desse modo, agisse de outro.
Não é fácil dizer não.
Não vejo que seja mais fácil decidir pelo Teatro. Ou mais seguro. O Teatro nunca foi fácil ou seguro.
Mas é o meu lugar.
Tenho certeza de que todos os intelectuais e artistas, entidades da classe, que me demonstraram apoio através de cartas, telegramas, telefonemas, visitas, compreenderão a minha opção.
Pode parecer uma frase bombástica e teatral, mas não devemos temer nem o Teatro, nem as palavras: não estou preparada para partir.
Nesses novos tempos, gostaria que você, Aparecido, assim como o Presidente José Sarney, entendessem que a melhor maneira de prestar meus serviços à cultura brasileira, é permanecer no palco, onde continuarei à disposição do meu país, humildemente.
De sua amiga, cujo sentimento básico é a fidelidade.
Fernanda Montenegro
Rio de Janeiro, 09 de maio de 1985. "
A Piu
Kampinas SP  09/ 05/2020

terça-feira, 5 de maio de 2020

AMOR-TE

Em 2006 chegava a Lisboa uma exposição " Amor-te" - tradução livre em Portugal - do fotógrafo alemão Walter Schels com a jornalista Beate Lakotte de fotografias de pessoas em estado terminal e um ano depois no preciso momento da sua morte. Segundo Lakotte " todos nós sabemos que um dia vamos morrer, mas é difícil de acreditar que realmente vai acontecer com a gente. A nossa motivação era superar o nosso próprio medo da morte e o projeto explora essa questão. " Volvidos 14 anos ainda detenho na memória a expressão de muitos deles, em que junto com as duas fotos havia uma pequena biografia. Assim sendo, fiz o exercício de contemplar o rosto de cada defunto e se este me transmitia paz ou não. Não lia a biografia antes para não me influenciar. Ora eu nessa época já trabalhava como palhaça hospitalar e acompanhava muita pessoas no leito de morte, nomeadamente crianças. O que nem sempre foi fácil de digerir quando sabia da morte de alguma, principalmente quando havia sido criada uma cumplicidade de palhaça ser humana com aquele ser. Enfrentar a doença e a morte, tanto a nossa como daqueles que nos estão próximos e nutrimos amizade, amor, carinho requer sabedoria, acolhimento.

Curiosamente a expressão mais apaziguada ou não dessas pessoas retratadas ainda em vida e depois já defuntas coincidia com os sabores, dissabores, oportunidades mais ou menos auspiciosas e até turbulentas das suas vidas.

Hoje, dedicando-me a estudos budistas que tem a ver com o estudo de nós mesmos estou brilhando de alegria de poder compartilhar para quem estiver interessado o texto " Quando tudo se desfaz" do Pema Chondron - pode ser encontrado em pdf na internet. É profundamente belo, libertador, transformador fazermos amizade com nós mesm@s e assim começarmos a olhar com mais ternura para nós e para os outros. Percebemos as vezes que temos feito mal a nós mesm@s, e aos outros muitas vezes inconscientemente. O grande lance, a grande sacada é relaxarmos diante de toda e qualquer situação, acolher o medo, olhá-lo de frente sem entrar em pânico. É profundamente belo, para mim, mesmo antes de aprofundar-me nestes estudos, observar um irmão, um amigo ou amiga sentir uma imensa amizade e ternura por essa pessoas, mesmo quando esta por insegurança tem atitudes e ações que não beneficiam ninguém, porque está assente na insegurança, na mentira, na intriga e em alguma manipulação. Quem nunca se sentiu inseguro? Quem não quer ser visto, reconhecido, amado?  Mesmo quando se esconde e se faz passar por outra pessoa, ou invade a privacidade de alguém criando nos demais dúvida, intriga, ideias precipitadas, por isso injustas, acerca de uns e outros. Os tempos são de desafio. Uma convocatória a viver no tempo presente e tomar cada ato de respirar como um presente, uma dádiva. Cada gesto de amizade e lealdade por parte dos nossos irmãos, amigos, familiares, parceiros como um presente muito precioso. Lealdade não é o mesmo que ser fiel às mancadas de cada um de nós. Lealdade é estar do lado de quem precisa para este  levantar a cabeça, o corpo com dignidade. Sem apedrejamento e sim com responsabilização compassiva. Não sabemos se amanhã nos encontramos, mas hoje sabemos que estam@s viv@s e isso é profundamente belo!

A primeira pessoa que vi partir foi a minha mãe aos 11 anos. Nós aprendermos a lidar com a perda, o luto desde cedo é muito importante para que caminhemos com mais leveza. Eu aprendi isso já na vida adulta. Levei durante anos uma tristeza, que não a identificava porque estava lá no inconconsciente e subconsciente, que emperra o caminhar como uma pedra no sapato. Precisamos de nos descalçar do que nos magoa, que nos obscurece e transformar em luz. Outro dia, ao redescobrir a atriz e escritora Shirley Maclaine tive um BAQUE! Há uma fotografia dela que lembra a minha mãe com a mesma idade!!! Sinto alguma afinidade com o caminho espiritual desta senhora. No budismo também se acredita na reencarnação, ainda não cheguei nesse estudo aprofundado. Porém duma coisa estou ciente, nós para abrirmos a possibilidade para algo que nos transcende precisamos de estudar-nos a fundo. E quando não temos aquela certeza cartesiana se aquilo é ou deixa de ser, tipo: vida depois da morte, outras vidas interplanetárias, silenciamos-nos ao invés de zombar. Rir do que desconhecemos é ignorância, esse foi uma das aprendizagens nessas viagens astrais onde encontrei a minha mãe como um ser de luz sempre vivo cá dentro do meu coração.

Se nós nos virmos ou não nos virmos amanhã ou depois de amanhã ou depois e depois e depois de amanhã quero que saibam que tod@s nós somos dignos de amor, compreensão  e respeito. Não nos cabe a nós julgar os demais e sim olhá-los nos olhos com ternura e firmeza. É sempre fácil? Ninguém disse isso. Dá trabalho, mas mãos à obra!

Para finalizar, deixo aqui um link dum documentário dum projeto de meditação vipassana num presidio brasileiro. Que esses projetos tenham continuidade não só com quem está detid@ como com os guardas prisionais, as forças policiais, os juízes e advogados. Quando nos auto conhecemos e nos acolhemos diariamente tudo fica mais precioso nesta vida que é tão transitória.

Abraço no coração aqui e além mar e estrelas cadentes!
A Piu
Campinas SP 05/05/2020

Edelgard Clavey ( 26/06/ 1936 04/01/2004) primeiro retrato 05/02/2003
Foi secretária em uma clínica psiquiátrica universitária. Nunca teve filhos e, desde a sua separação nos anos 80, vivia só. Muito religiosa, ela dizia que desejava profundamente morrer" e que a morte seria uma prova de maturidade". @ Walter Schels.
Maria Hay-  Ahn Tuyet Cao ( 26/08/1951 05/02/2004) primeiro retrato 05/02/2003
Provavelmente teria morrido de forma diferente se não tivesse conhecido o mestre Ching Hay. Ela falava: " O que está além desse mundo, é melhor que tudo o que podemos imaginar."Graças à meditação, ela conseguia suportar as dores provocadas pelo câncer de pulmão. Cao faleceu em paz. @Walter Schels

links: https://fdocumentos.tips/document/quando-tudo-se-desfaz-pema-chodron.html

Meditação Vipassana na Cadeia: INCRÍVEL! https://youtu.be/4UfiNDEcJVo


segunda-feira, 4 de maio de 2020

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas
" Oh que bonitinho! Poderia fazer parte da cena! Oooops... Não se pode! Exploração animal jámé! Por falar em Jamé!... Deixa para lá. Vamos manter o astral elevado!"
A imagem pode conter: interiores
A casa, a quarentena, a criação, o seu trabalho e os habitantes da casa. Dá aquela tremedeira! " Saí de cima do meu trabalho!" Depois...

VI AGENS - o Amor, esse granda maluco!

Existe o Amor perpetuado
suspenso
intrigado
devolvido
confundido
recuperado
perpetuado, então
declarado
reticente
substituído?
dissidente
antigo
de muito tempo atrás
de outras vidas?
porque não?!...
Existe o Amor
porque se confia
se desconfia se será mesmo Amor
Amor exilado
Amor tão longe e tão perto
envolto num emaranhado?
quem responderá?
Amor que perdoa e que não magoa.
Sim! Porque não?
Amor com uma única resposta: Amor de algum, muito, bastante tempo atrás
Vitória aos mistérios do Amor que atravessa os dias das horas dos segundos das noites dos anos que voam e se enraízam
Amor não rima com medo e sim com Amor
Vitória! Vitória que assim não se acaba a história
que rima com glória!
Perpetuado, então
o Amor, esse granda maluco!
A Piu
Kampainas Ésse Pê 04/05/2020
pintura: Vieira da Silva


domingo, 3 de maio de 2020

EU TAMBÉM JÁ FUI MAMÃE DA HEIDI!

Há pouco tempo, numa reunião virtual entre mulheres, escutei estas três premissas de comunicação que considero fundamentais para toda e qualquer situação: 1. Escuta generosa que pressupõe que quem fala está bem intencionad@, logo não personalizar de forma pejorativa o que está sendo dito. 2. Não dar conselhos quando não é pedido. Cada pessoa vive a sua realidade que pode ser muito diferente da nossa, assim como essa coisa de sermos um pouquinho psicólogas umas e uns d@s outrs!... É como alguém que não é profissional da palhaçaria dizer que é também " um pouquinho palhaç@". Isso existe? Ser um pouquinho qualquer coisa? Ou se é ou não se é e para se ser é preciso dedicação e também humildade. Quanto mais dedicação mais humildade se adquire. Ou não? Pois quanto mais nos envolvemos mais sabemos o quanto dá trabalho, o que é necessário nos entregarmos e conheceremos assim o nosso potencial e também limitações. Logo, com essa entrega profunda também reconhecemos nas companheiros e companheiros a força, o potencial do seu trabalho. Esteja lá este em que nível estiver.
Ah! A terceira premissa! Contarmos até 20 antes de falarmos, pois podem existir pessoas mais tímidas na roda. Contar até 20 permite-nos também respirar, pensar tranquilamente antes de falar. E assim os encontros, sejam estes virtuais ou presenciais, tornam-se mais horizontais onde a hierarquia não faz sentido. Uma coisa é respeitarmos-nos mutuamente e reconhecer que existem pessoas que vieram antes de nós, que ocupam determinadas funções que é para respeitar. É como a relação estudante/ professor, mãe/ filh@, diretor(a)/ ator ou atriz, chefe/ empregado etc etc. Uma função ou uma trajetória não é sinónimo de relação de subjugação, bajulação e/ou desconsideração tanto dum lado como do outro.
Hoje, confinad@s, à quarentena por conta da pandemia planetária temos a incrível oportunidade de olharmos para os nossos medos, maniazinhas, surdezes, soberbas, arrogâncias fajutas, cegueiras emocionais, ideias feitas sobre o que se é ser bem sucedid@, pensamentos negativos em relação aos outros e ao mundo.
A arte da palhaçaria, nas suas inúmeras formas de abordagens, linhas e comicidades, é provocação inocente, da criança que descobre o mundo cuja a eventual "crueldade" vem duma curiosidade de arrancar as asas a uma mosca para saber como é, de pintar um gato de verde porque acha que ele ficará mais bonito. A arte da palhaçaria é a tonteria, o prazer de brincar e sonhar sem malícia. Claro que nós, adultos, podemos colocar nessa arte desse fazer teatral e circense as nossas críticas sociais! Mas sem perder o foco da utopia, dum mundo emocionalmente mais sustentável. Termos uma postura não violenta, uma comunicação não violenta é TRANS-FOR-MA-DOR! Para não dizer RE-VO-LU-CI-O-NÁ-RIO! Oooops já disse!
Está agora em cartaz virtual o filme turco " Milagre da cela 7" do realizador Mehemet Ada Oztekin. Passa-se entre os anos 70 ou 80 num cenário mediterrânico. Uma menina duns 7 anos, filha do " tonto" do povoado deseja muito ter uma mala de escola plastificada dum vermelho vivo com o desenho da Heidi. Caramba! Aquela menina também gostava da Heidi como eu! Eu tinha uma mala escolar, só que laranja, e com o Speedy Gonzalez!!! Como a globalização através da televisão chega a várias partes do mundo em forma de consumismo! Ora essa mala foi adquirida pela filha dum general. E essa menina para fazer pirraça ao "tonto" que corre atrás da mala desejada pela sua filha é incriminado da morte da menina que acidentalmente cai ao mar. Um dramalhão comovente.
Resumindo e concluindo, os generais também tem filhos e sentem dor com a sua perda, mas como eles muitos de nós deixamos nos arrastar pelas aparências, suposições sem averiguar de facto os factos. E isso acontece algumas vezes sem necessariamente haver uma frieza premeditada nem abuso de poder. No final prova-se que o "tonto" além de ser um coração cheio de amor é inocente. O que eu mais desejo para esta quarentena é que observemos os nossos generais, subalternos que cumprem ordens - ah! no filme ainda tem um desertor que é testemunha ocular do acidente!- e os nossos " tontos de coração grande" internos. Quem nós queremos potencializar? Seria imensamente bonito que os militares se tornassem Forças Amadas e não Armadas. Porque afinal de contas o nosso maior inimigo somos nós mesm@s quando não nos permitimos sentir, sentir medo, sentir amor, sentir tristeza e também muita alegria de estar viv@, sermos ridículos com o nosso prazer de brincar sem espezinhar o outro, considerando-o incapaz para esse mundo de força bruta, duma virilidade duvidosa , dum sucesso ganho a qualquer custo. VIVA A NOSSA CRIANÇA INTERIOR QUE HÁ DENTRO DE NÓS COM MATURIDADE!!!!
A Piu
Kampinas Esse Pê 03/05/2020

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sexta-feira, 1 de maio de 2020

O TRABALHO ,A SOLIDARIEDADE DIGNIFICA-NOS COM AMOROSIDADEum mergulho interior para sabermos como queremos caminhar e com quem

Paula Soares Pleuger



Hoje é dia 1 de Maio. Dia do trabalhador, da trabalhadora, de nós trabalhadores. Valorizarmos o nosso trabalho é o primeiro passo para que defendamos o mesmo e este possa ser valorizado. Bem sabemos que uma grande parte da população, nomeadamente alguns governos que sobem ao poder não valorizam a cultura, a arte, a educação. Como não sou eleitora brasileira não tenho direito a voto em território brasileiro, o que até um certo ponto ameniza aquelas enxaquecas e achaques acrescidos em época de eleições. Mas, como cidadão do mundo, tenho assim como outros " estrangeiros" opinião sobre a situação do Brasil e outros países. Aliás, quando eu e muitos de nós decidimos viver numa país é porque de alguma forma já conhecemos parte da cultura do mesmo. Da minha parte devo compartilhar a a minha grande admiração por artistas como o Gilberto Gil, o Caetano Veloso, a Elis Regina, Criolo, Rita Lee, Laerte, Millor, Clarice Lispector, o Jorge Amado e muitos e tantos artistas brasileiros de todas as gerações até à data. ESSA É UMA DAS RAZÕES POR ESTAR NO BRASIL! É muito inspirador a diversidade, a criatividade, a re existência neste imenso território. Como portuguesa não troco o Brasil por Portugal ou até mesmo por outro país, até ao momento. Também me pergunto inúmeras vezes o porquê de tantos brasileiros quererem " neste momento" viver em Portugal - salvo seja, porque as fronteiras estão fechadas e torço pelos meus familiares, amigos, conterrâneos e todos que habitam o meu país de origem ficarem a salvo desta " gripezinha" . Pergunto-me ao fim de oito anos de estar aqui pois nunca senti um grande interesse e empenho por parte dos brasileir@s que tenho conhecido, e muit@s são muito querid@ amig@s de coração em saber realmente de que realidade nós portugueses e portuguesas viemos e o que nos fez sair de Portugal. Porque afinal de contas nós somos trabalhadores e não colonos nem exploradores. Que o preconceito recue aqui e agora! Por vezes só me vem à ideia aquele chavão: " Querer se dar bem!..." Quero acreditar que a razão seja muito maior. Tipo:" Vou para Portugal porque admiro aquela sociedade, as pessoas que lá vivem e criam novas formas de se relacionar e criar. Vou para contribuir para uma sociedade melhor e mais justa ao invés de usufruir com base em ideias feitas." Bom, esse é o motivo pelo qual eu estou no Brasil. Enfim, mesmo assim um governo que teve um ministro da cultura que era o Gilberto Gil já fazia uma grande diferença do sociopata que está aí a atrapalhar quem está a trabalhar para travar o corona vírus. Na verdade eu já nem sei o que é melhor!... Mandarem embora esse Coiso e colocarem um general no lugar dele ou deixa-lo espernear com as suas baboseiras. Mas também acho que agora mais do que nunca, quem acredita na igualdade de oportunidades e numa sociedade mais justa deve ficar no Brasil. Não enxergo os brasileiro que estão em Portugal como exilados, assim como eu já não me enxergo como uma exilada que achava que poderia contribuir por Portugal. Primeiro foi raiva, depois desânimo e hoje compreensão. Estamos entregues à lógica neo liberal e eu continuo a procurar parcerias, companheiros e companheiras de caminhada sem dogmas e sim com energia vital e criativa.
Uma coisa eu sei! Eu quero estar do lado de quem valoriza a felicidade, num caminho de auto conhecimento, de quem valoriza o Amor, num caminho de mim para o outro, e de quem valoriza o seu trabalho e dos outros, solidarizando-se ao invés de boicotar.
VITÓRIA AO AMOR, AO ENTENDIMENTO, À SOLIDARIEDADE!
VIVA O DIA D@S TRABALHADORES!!!!
A Piu
Bulhão Geral Zen Kampinas SP 01/05/2020
colagem: Paula Soares Pleuger