Preferia vê-l@ triste que feliz.
Que amor seria aquele?
Um orgulho que lhe consumia as entranhas
Preferia vê-l@ perdido na noite escura
abafando gemidos em colos alheios
que desejar-lhe um respirar profundo de alívio
Que amor seria aquele?
Preferia que o orgulho se mantivesse como uma estátua de sal
diante da chuva que aos poucos desfazia os seus pés de barro.
E tanto caminho pela frente para andar. Tanto caminho pela frente para desbravar.
Que amor seria aquele?
Que orgulho seria aquele que abafando gemidos tristonhos sedentes de alegria aprisionava?
Quem aprisiona quem? Quem se deixa aprisionar?
Que carinho sente o carinho quando não se deseja um respirar de alívio?
a piu
br, 14.10.2013
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