◦ Strength ◦ artist: Bryan Viveros |
Na rádio o cantor canta: "Tantas vezes fui à guerra que só sei é guerrear, eu gostava um destes dias de ter tempo para te amar./ Tenhos pistolas de prata. /Tenho uma bala de prata, se não tenho o teu amor não me servem para nada."
Dá outro gole no rum. Na verdade dá um bafo no havana para manter o glamour de guerrilhera da paz, de rímel e lápis derretido pelo calor dos afazeres.
Teme pelo rumo do fumo. O rumo do fumo da velha Europa e da Nova América. O rumo do fumo global. Enfim. E se? E se? Nãoooo! A guerra hoje é outra! Talvez já não se bombardeiem mais cidades. A guerra é psicológica. Vencer o pessoal pela desmoralização. A mulher pensa uma vez mais: "Não quero fazer parte desse trem. Salto fora em andamento."
Deseja paz. Paz para tudo. No quotidinao, também. Nas relações interpessoaois. Na cabeça traz uma rosa vermelha, podia ser um cravo vermelho. Sacia a sede da sua flor com o seu suor. E continua a escutar o poeta, enquanto solta o fumo do havana: "Nem aos deuses nem à morte / peço perdão do que fiz / já suporto bem a dor /já só quero é ser feliz"
Depois pergunta-se: "Porque haveria de pedir perdão? Pedir perdão a quem? À vida por querer viver? Mas o que devo é agradecer à vida por estar viva!"
Pipiripipiu
br, 22.10.2013
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