terça-feira, 25 de agosto de 2020

PIU E O GUARDIÃO DA FLORESTA

Existem máscaras para encobrir e outras para revelar, máscaras que evocam ritualisticamente, performaticamente o que nos transcende e está dentro de nós, alinhados com a consciência de quem somos e o que viemos aqui fazer. 


A Piu

Campinas SP 25/08/2020

construção de máscara: Denise Valarini

Composição visual: Ana Piu

Crédito das fotos: Amanda Dumont @territorio_do_avesso
















quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A HISTÓRIA COM UM OUTRO OLHAR E PARADIGMA

- e se em vez de navegadores portugueses, espanhois tivessem chegado sacerdotizas portuguesas, espanholas?

Há dois dias atrás a querida Ismine Lima, criadora do teatro lambe lambe com a igualmente querida Denise Santos, completou 70 anos. Foi uma honra ter sido tratada como ' companheira' após a ter parabenizado pela sua existência. Parabenizo aqui também a grande honra que é conhecer pessoalmente duas mulheres do nordeste brasileiro que criaram uma linguagem artística com um olhar democratizante. Esta linguagem que se trata de assistir a um teatro de miniatura dentro duma caixa mágica onde guarda segredos oníricos e outros sonhos para um mundo emocionalmente mais sustentável.

O teatro lambe lambe surgiu da necessidade de contar com intimismo o parto, o nascimento de alguém, de algo. O nascimento do teatro lambe lambe nasce dessa necessidade de representar o nascimento. Esses nascimentos são gerados no ventre de duas artistas educadoras, pedagogas. Essa linguagem tem florescido pelo continente americano e também já chegou à Europa.

Nestes dias tenho me debruçado num roteiro, num tal de 'story board' que é desenhar em quadrinhos história e relata-la sinteticamente. Há um bom tempo que eu venho pensando no outro lado da história, na história que ninguém ou muitos poucos se lembram. Uma história que não nega a história oficial e sim a complementa. Uma história contada pelo ponto de vista do feminino. Uma história que eu gostaria que tivesse acontecido sem os percalços da distorção do que é se ser ser humano. Uma história onde mulheres do outro lado do mar viessem ao encontro de outros povos, cultura se sociedades numa visão de florescimento, de co criação, de abundância e reverência à vida. Ao escrever esse roteiro eu vi-me numa encruzilhada... Eu não poderia, nem posso dourar uma pílula do que realmente aconteceu e acontece com a chegada dos Europeus neste continente. Posso sim colocar elementos sobre o sagrado feminino com o conhecimento do poder das plantas, e como tudo isso foi perseguido pela Santa Fé e pela Coroa. Como a nossa sexualidade, libido foi violentada, distorcida, usada e abusada sem o nosso consentimento. Como fomos e ainda somos reprimidas na nossa sensualidade que aos olhos de muitos não passa duma provocação, onde colocadas nesse lugar de vulnerabilidade, acham que não temos poder de escolha. O nosso corpo e a nossa alma são sagradas. O nosso corpo é um templo que entra quem nós permitimos com respeito e amorosidade. Na minha história eu falo, ou pelo menos tento falar, da cura do planeta pelo sagrado feminino e masculino. Que nós nos complementamos e que o nosso grande centro de poder e de criatividade encontra-se no chacra do ventre. Os homens como outros géneros fazem parte dessa cura do planeta. Nós nos enxergamos uns aos outres com respeito e sabedoria, independentemente das escolhas e visões de mundo É LI-BER-TA-DOR!

Mil vezes agradecida por estas duas mulheres darem à luz esta linguagem de dimensões grandiosamente pequenas para um espectador só ou até mesmo para três ou quatro. Uma vertente do teatro essencial onde o foco está no teatro de animação e não no manipulador, podendo este aparecer eventualmente dando pitadas de atuação como ator ou contador de histórias. Um leque de possibilidades para quem enxerga o fazer artístico como um pulo do gato, um salto para a liberdade de expressão.

A Piu

Campinas SP 19/8/2020


Resgatando o meu poder
Resgatando a minha essência
Mergulho fundo em meu Ser
Desço ao ventre
Que vibra intensamente

Eu me liberto das dores do passado
Eu me liberto das dores ancestrais
Eu liberto o meu ventre de todo o sofrimento somatizado

Agora, o meu ventre é livre para amar
O amor por mim mesma
O amor pela vida
O amor pela Grande Mãe
O amor pelos meus irmãos e irmãs

Eu conecto o meu ventre ao da Grande Mãe
Nos comunicamos através do coração do meu ventre
Peço luz, orientação e sabedoria
Para seguir o meu caminho
Espalhar as suas sementes
Compartilhando dos teus mistérios com as minhas irmãs

Nos ajude a relembrar
Que o nosso ventre é sagrado
Que somos sagradas
E unidas podemos mudar o mundo.

Gratidão profunda,
Fernanda Brener

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

ESTÁ NA NOSSA MÃO MUDAR A SITUAÇÃO

#eumeamo #eumecuido #eudecido

Hoje é o dia da Deusa Hécate, a Deusa das sacerdotizas, das bruxas. Deusa das encruzilhadas, das chaves, que diante das adversidades abre com firmeza o caminho. É um arquétipo do sagrado feminino. Ou seja, é uma característica que está dentro de nós. No fundo, bem no fundinho, todas as respostas encontram-se dentro de nós. Para isso temos que afinar o estado de presença, silenciado, respirando profundamente deixando-nos conduzir pelo caminho do coração e também pelo caminho da co criação.

A Deusa Hécate é uma Deusa negra. Uma Deusa que caminha na noite, a Deusa das três luas. As suas representações são de uma mulher branca, helénica. Mas agora pergunto: as gregas da Grécia Antiga, aquele enclave entre a Europa, o Médio Oriente e África, seriam assim tão brancas como uma nórdica escandinava só que de cabelo preto como uma esquimó? Ao que consta a Cleópatra era negra, marrom. Sendo ela egípcia não será de estranhar. Onde andam as representações das Deusas Negras? O provável é não terem sido representadas suficientemente e na maioria dos casos branqueadas, tal qual escrava Isaura da Globo nos idos anos 80.

Para todos os eventos a Nova Era já chegou, para muitas e muitos de nós está a chegar para tantas e tantos outros nem nunca ouviram falar dessa tal de Nova Era. Vou dar um só exemplo da chegada da Nova Era, nesta era tecnológica que você, car@ leitor@ ou quer muito continuar a ler este texto ou já salta para outra coisa, até muito mais interessante no seu ponto de vista. Bora lá ao exemplo: neste final de semana assisti a duas grandes assembleias de mulheres indígenas. A primeira aconteceu aqui no Brasil, com mulheres lideres da politica partidária e a segunda foi em San Francisco, USA, com várias mulheres representantes dos seus povos ( Canadá, Colorado, México, Equador etc). A jovem mulher, menina não no sentido de infantilização, mexicana com os seus 18/20 anos, residente em Nova York dizia: " Como podemos exigir a mudança no mundo, nos outros se não nos mudamos individualmente?" O que ela fala não é nada de novo aqui na terra, mas é sempre bom lembrar. E essa mudança passa primeiro por nos acolhermos internamente, isso não tem a ver com religião e sim com espiritualidade. Podemos defender belas e ótimas causas, seja ao nível de consumo, como de alimentação e direitos dos animais e humanos mas se defendermos com agressividade e juízos de valor de quem ainda não entendeu o que nós já entendemos ou supomos entender...Não estamos a fazer bem a nossa parte, porque o essencial falha que é amorosidade, entender que se para nós é difícil mudarmos de um dia para o outro os nossos hábitos, os nossos padrões de comportamento para os outros há-de ser igual. Como podemos exigir que alguém seja desconstruído se não nos desconstruímos? E nós, mulheres, ainda temos tanto para nos desconstruir!!! É ou num é? Porque quando realmente olhamos para dentro percebemos o quanto temos que limpar toda a negatividade que há dentro de nós, e maus hábitos de consumo, porque afinal não somos assim tão bambambam como achávamos ser. E isso é profundamente belo e vitorioso! Quando decidimos dar o passo de nos despirmos das nossas armaduras, das nossas personas, máscaras sociais. E o caminho se torna mais leve. Então, diante duma encruzilhada nós vamos escolher a partir do que pulsa verdade, firmeza e outras características que por mais que tentemos descrevê-las elas não são dizíveis e sim algo que se sente quando abrimos espaço à alegria de voltarmos à espontaneidade da nossa criança interior sem infantilizações fofinhas. Abraçar a nossa criança interior torna-se um compromisso para com nós mesmos e também para com o coletivo.

SALVÉ HÉCATE! SALVÉ PACHAMAMA! SALVÉ TODAS AS DEUSAS, SACERDOTIZAS, XAMANIZAS QUE HABITAM DENTRO DE NÓS, INCLUINDO OS HOMENS E OUTROS GÉNEROS EM TODAS AS CULTURAS E SOCIEDADES!

A Piu
Campinas SP 06/08/2020

Curta a página " AR DULCE AR" e se puder, quiser, se se tocar apoie este projeto de palhaçaria feminina sobre relações abusivas. https://www.facebook.com/AR-DULCE-AR-162965127817209/



quinta-feira, 6 de agosto de 2020

AS MULHERES SA(N)GRADAS FORA DA NORMA



Todas as mulheres são sagradas e também sangradas. Somo cíclicas como a lua, mesmo as que já retiraram o seu útero são mUlheres com U. U de união. União de vários pontos energéticos:. Desde o baixo ventre, onde se encontra a energia da criatividade, da libido, do desejo, passando pelo coração, onde se alojam sentimentos e intenções, pela garganta onde palavras se encavalitam quando não conseguimos verbalizar o que sentimos e pensamos ou nos (tentam) silenciar. Depois ainda tem aquele pontinho, aquela glândula, que se encontra no meio da testa entre os dois olhinhos. O famoso terceiro olho, o olho da intuição e conexão com algo muito maior que uns chamam de divino, outros de grande espírito, outros de Deus e outros que em cima do muro chamam o que melhor definir o que é estar conectado com o todo. Sim, somos um todo. O que acontece na floresta Amazónica ou em Beirute afeta direta ou indiretamente todos nós. Ora, se somos cíclicas em conexão com a lua esse todo já se auto explica de alguma forma.

Como somos cíclicas e viemos do fundo dos tempos e somos nós que no nosso ventre geramos vida e a trazemos à luz, somos mulheres sangradas, sagradas e selvagens. Honrar toda e qualquer mulher, mesmo quando não compreendemos algumas das suas atitudes ou compreendemos mas não faríamos igual não nos julgarmos umas às outras é um grande passo revolucionário. Sairmos do lugar das coitadinhas,mesmo quando somos vítimas duma lógica e  patriarcal que enxerga a mulher de igual modo que enxerga a floresta amazónica ou os recursos naturais, como o petróleo e ouro por exemplo, como algo a invadir, explorar até à exaustão e abandonar. E ainda depreciar.

Aqui temos a Norma Jean em criança, depois operária dum fábrica antes de se tornar a Marlyn Monroe, símbolo sexual da indústria cinematográfica de Hollywood. Tornou-se loura para atrair mais público, tendo como alvo o masculino, rapidamente criou-se um novo arquétipo: loura burra. Bom... Muitos de vós outros que eventualmente estarão a ler isto perguntarão para os seus botões: "Mas não são? Existem umas que são burrinhas que só visto!" Pois, a minha mãe era loura e de burra não tinha nada, tinha mais de gata arisca quando lhe pisavam muito os calos. Então, é a ela que dedico este texto,  como a todas as mães do mundo, sejam de filhos como de outras criações, assim como à mãe da Norma que infelizmente sofria de esquizofrenia e que com certeza influenciou a saúde mental da pequenita Norma que um dia viria a ser a emblemática Marlyn. A emblemática, carismática, sensual Marlyn Monroe que fez por sair do lugar de adorno sexual nos filmes em que participava e foi estudar com o Lee  Strasberg no Actors Studio. 

Sabem qual é o grande barato, o grande AHA de nós mulheres sa(n)gradas que escolhemos ser atrizes palhaças? FALO POR MIM, CLARO! E cheguei a esta conclusão agora, volvidos 25 anos de profissão... Nunca é tarde e é algo que se constrói.  Não falo em nome de todas, mas de mim e das que pensam e sentem semelhante com as suas nuances. O grande barato é podermos escolher quem nós somos, criar a partir de nós, do nosso feminino e masculino adoecido, em vias de cura e curado. Desconstruir a nossa sensualidade porque isso é muito SEN-SU-AL! Ser livre não é ser libertina. é ser livre. Ser livre é o que há de mais sagrado nesta vida. E quem compreender isso desfrutará muito mais do que os que se querem só lambuzar  com aquelas que consideram adornos. Esse feminino e masculino tem a ver com o grau de auto conhecimento que nos propomos a trabalhar. E quando nos propomos a fazê-lo admiramos as outras manas e as apoiamos mesmo quando elas estão à beira dum ataque de nervos. Apoiamos nos umas às outras, uns aos outros e outres. Quanto mais nos cuidamos,mais nos amamos e assim podemos fazer escolhas com mais amor e mais energia sexual canalizada duma forma libertadora e não objetificada.

MARLIN MONROE SEMPRE DIVA NAS SUAS FRAGILIDADES E POTÊNCIAS

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson

A Piu
Campinas SP 06/08/2020


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sábado, 1 de agosto de 2020

COMO ACABAR COM UMA DESCONVERSA EM UM MINUTO

Tenho aqui uma dica muito valiosa. Usem-na deliberadamente, tenha acontecido realmente com vocês queridxs leitorxs ou não. Quando a conversa começar a ir para um lugar sinistro vocês falam, de preferência com doçura e tranquilidade ( não é fácil, mas fica também aqui o desafio): " Sinto muito, mas eu não vou dar continuidade a esta conversa em que tu/ você/ @ senhor@ defende ditaduras, guerras, guerrilhas e batalhas e ainda alega que a minha pessoa não entende nada de nada,  talvez até por ser mulher e quiçá pela minha nacionalidade e idade ...Quiçá...., pois tenho familiares, amigos, conhecidos que foram ou são perseguidos, torturados e desaparecidos. Eventualmente eu não estou de acordo com o que defendem ou estarei, mas nada justifica qualquer tipo de mau trato. Grata pela compreensão."

Oh esta foto! Que flipada, como se diz em espanhol.Sou eu!!! Sou ou não sou?! Pois é! Nos meus 18 anos visitei o campo de Auschwitz em que além da fisionomia ser igualita, o meu corte de cabelo era semelhante. Muitas vezes passo por polaca ( polonesa), alemã/ francesa judia. Pois é... Ah pois é! Qualquer uma e um dennós poderia ou poderá estar num lugar como o que se apresenta na foto. É agradável? Acredito que profunda e fundamentadamente que não. Mas para manter a agradebilidade do convívio entre defensores de ditaduras, sejam estas de mão reta ou de punho erguido, nós com tranquilidade e doçura, de preferência colocamos um ponto final parágrafo com diplomacia para não jogar a garrafa de Itubaína pelos ares. Porque afinal de contas Itubaína é muito refrescante, para quem gosta. Eu já prefiro suco natural. Refrigerante não é a minha praia. Muito artificial. E o que é natural é bom, assim sem toxidades adjacentes subjacentes latentes.


Abreiijos com distância de dois metros o mais e até à próxima!
A Piu
Bolhão Geral Zen Kamps in 01/08/2020

O PÃO DA NIU E AS MANDALAS DA PIL


ODE AO PÃO - Pablo Neruda
Pão,
Com farinha
Água
E fogo
Te levantas.
Espesso e leve,
Reclinado e redondo,
Repetes
O ventre da mãe,
Equinocial
Germinação
Terrestre.
Pão,
Que fácil
E que profundo tu és:
No tabuleiro branco
Da padaria
Estendem-se as tuas filas
Como utensílios, pratos
Ou papéis,
E de súbito a onda
Da vida,
A conjunção do germe
E do fogo,
Cresces, cresces
De súbito
Como
Cintura, boca, seios,
Colinas da terra,
Vidas,
Sobe o calor,
inunda-te
A plenitude,
o vento
Da fecundidade,
E então
Imobiliza-se a tua cor de ouro,
E quando já estão prenhes
Os teus ventres
A cicatriz escura
Deixou sinal de fogo
Em todo o teu dourado
Sistema de hemisférios.
Agora intacto és
Ação de homem
Milagre repetido, vontade da vida.
Ó pão de cada boca
Não Te imploraremos
Nós, os homens,
Não somos mendigos
De vagos deuses
Ou de anjos obscuros:
Do mar e da terra
Faremos pão,
Plantaremos de trigo
A terra e os planetas
O pão de cada boca
De cada homem, em cada dia
Chegará porque fomos
Semeá-lo e fazê-lo,
Não para um homem,
Mas para todos,
O pão, o pão
Para todos os povos
E com ele o que possui
Forma e sabor de pão
Repartiremos: a terra,
A beleza, O amor,
Tudo isso
Tem sabor de pão,
Forma de pão,
Germinação de farinha,
Tudo
Nasceu para ser compartilhado,
Para ser entregue,
Para se multiplicar,
Por isso, pão,
Se foges
Da casa do homem,
Se te escondem,
Se te negam,
Se o avarento
Te prostitui,
Se o rico
Te armazena,
Se o trigo
Não procura sulco e terra,
Pão,
Não rezaremos,
Pão,
Não mendigaremos,
Lutaremos por ti
Com outros homens,
Com todos os famintos,
Por todos os rios, pelo ar
Iremos procurar-te,
A terra toda repartiremos
Para que tu germines,
E conosco
Avançará a terra:
A água, o fogo, o homem
Lutarão junto a nós.
Iremos coroados
De espigas, conquistando
Terra e pão para todos,
E então,
Também a vida
Terá forma de pão,
Será simples e profunda,
Inumerável e pura.
Todos os seres terão direito
À terra e à vida,
E assim será o pão de amanhã,
O pão de cada boca,
Sagrado,
Consagrado,
Porque será o produto
Da mais longa e dura
Luta humana.
Não tem asas
A vitória terrestre:
Tem pão sobre os seus ombros,
E voa corajosa
Libertando a terra
Como uma padeira
Levada pelo vento.
___________________________
Oda al pan, de Pablo Neruda, na tradução de Fernando Assis Pacheco (Ode ao Pão), in Pretextos para Dizer, 1978, çlocução: Mário Viegas
Nil Sena
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