Tomei a liberdade de partilhar o texto do Sergio Veleda,
cujo o pensamento eu muito admiro. Admiro especialmente este texto por
ser pensado, dito e escrito por um homem. Pois já é tempo de realmente
pensarmos sem ismos, sejam eles quais forem.
Pessoalmente, já me dá canseira o feminismo roçar o machismo. Já me dá
canseira há décadas, e não estou a ser hiperbólica porque essa postura
conheço-a desde a mais tenra idade, das mulheres que se dizem feministas
educarem os seus filhos homens com o mesmo padrão que tanto criticam.
(desculpa tia! ihih refiro-me à Revista Mulheres e afins do quotidiano,
não a ti! ;) ) Assim deixo o meu comentário a este texto tão bem escrito
do Sergio: Urge o homem emancipar-se. Urge mulheres e homens
emanciparem-se mutuamente. Urge a mãe emancipar o filho, urge o pai
emancipar-se com a mãe mais os filhos. e por aí afora. urge
emanciparmos-nos enquanto individuos e coletivo.
A piU
A ENCRUZILHADA MASCULINA
Ocorre que a falta de estima masculina se revela como uma solidão entre seus companheiros. Quando abandonados pelas mulheres os homens buscam sexo nas sombras, bebida, cigarros, futebol, drogas, carros para preencherem uma carência reprimida, e se relegam em um cubículo onde juntam seus pertences. Não encontram entre os outros homens solidariedade, pois os homens desconfiam uns dos outros, principalmente junto de uma mulher. Poucos homens sabem se cuidar e carecem de espírito associativo entre os outros. Quando abandonados mais perdidos se encontram. Ao contrário as mulheres são como úteros que se aquecem e se protegem. Os homens abandonam uns aos outros pois devem manter o estigma caduco do machismo e da fortaleza. Os homens são infantis e muitos vivem em um eterno recreio. Os homens se encontram em uma encruzilhada, pois não funciona mais o modelo John Waine do machão porrada de peito peludo, nem a delicadeza exagerada do masculino gestado nos anos 60/70 com John Lennon. Não sabe como preservar a força dos pêlos com a ternura de uma carne quente e firme. Essa é uma noite escura para o masculino, pois é necessário perder a vergonha sobre sua vulnerabilidade para nascer um tipo de sinceridade consigo em falta na maioria.
Ocorre que a falta de estima masculina se revela como uma solidão entre seus companheiros. Quando abandonados pelas mulheres os homens buscam sexo nas sombras, bebida, cigarros, futebol, drogas, carros para preencherem uma carência reprimida, e se relegam em um cubículo onde juntam seus pertences. Não encontram entre os outros homens solidariedade, pois os homens desconfiam uns dos outros, principalmente junto de uma mulher. Poucos homens sabem se cuidar e carecem de espírito associativo entre os outros. Quando abandonados mais perdidos se encontram. Ao contrário as mulheres são como úteros que se aquecem e se protegem. Os homens abandonam uns aos outros pois devem manter o estigma caduco do machismo e da fortaleza. Os homens são infantis e muitos vivem em um eterno recreio. Os homens se encontram em uma encruzilhada, pois não funciona mais o modelo John Waine do machão porrada de peito peludo, nem a delicadeza exagerada do masculino gestado nos anos 60/70 com John Lennon. Não sabe como preservar a força dos pêlos com a ternura de uma carne quente e firme. Essa é uma noite escura para o masculino, pois é necessário perder a vergonha sobre sua vulnerabilidade para nascer um tipo de sinceridade consigo em falta na maioria.
Sergio Veleda
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