segunda-feira, 3 de junho de 2013

REFLEXÕES OBSERVÁTICAS RETÓRICAS NÃO BIBLIOGRÁFICAS DE UMA OCIDENTAL E TAL E TAL

Hoje venho aqui reflexionar sobre essa coisa que é tudo e não é nada. Sobre algo que pode ser transcendência como indecência. Algo que pode ser libertador como opressor. Algo que está entre o enamorado e o equivocado. Algo antes de ser já não é. Algo que para ser tem de vir do peito sem perder o respeito. Ora pois, pois, pois falo-vos aqui de algo que me persegue enquanto pensamento retórico, porque de facto não conheço ninguém que o tenha praticado e aqueles que dizem que eventualmente tentaram fazê-lo dizem que não é assim tão tão tão. Bom, deixemo-nos de mistérios! Falo desse tal de Amor Livre que tanto fascina e assusta. Fascina porque talvez por sermos ser voláteis a fixidez é um constructo como tudo o resto. Assusta porque necessitamos de segurança, de conforto, de ter algo aconchego que vamos construir algo com outro alguém. Mas o que vem a ser isso desse tal Amor Livre? Se para uns é amar sem peias nem meias para outros é encornar sem se importar. Sim, encornar. Tou no meu blog, na minha página, no meu mural falo como me apetece, desde que não ofenda gratuitamente ninguém. E quem se ofender paciência! O mundo é grande, a internet é enorme e podemos viver em estado permanente de zapping. Muda de canal, muda de mural, muda de site, muda de rua, de cidade, de país, de continente, muda de casaco, de carro. de amigo, de amante. E o amor livre? É um estado de zapping? É mudar de companheiro e/ou companheira porque na variedade é que está o ganho, porque somos todos muito livres e modernaços? Mas e a ressaca? Aquele vazio esvaziado de coisa nenhuma. Ahhh aí é que a porca torce o rabo! Afinal devíamo-nos manter muito castos e castas dar as facadinhas sem dizer nada a ninguém. Assim fica mais fácil. Ai que bota difícil de descalçar esse tal de Amor livre! Amar alguém não será um empreendimento respirável? Sair de nós e encontramo-nos no outro? Estar livre de cíume e pleno de confiança? Ai se o amor é lixado, imagine-se o livre, já que se confunde liberdade com egoismo. Sou muito livre de fazer o que quero e tu olha! desenvencilha-te. Vais-te embora?! Espera aíííí, afinal eu adoro-te, és a minha vida, és o meu tuti quanti! Ahhhh Tarde demais! Bom, nesse caso terei de aprender um pouco mais a amar-me a mim mesm@ e depois já vejo no que é que dá.

A piU
Br, 3 de Junho de 2013

Sem comentários:

Enviar um comentário