sexta-feira, 21 de junho de 2013

OH LORD!

Desde pequenitos e pequenitas queremos as nossas necessidades satisfeitas. Choramos e se a nossa mamã for uma boa mama lá nos consolamos. Nem sempre a mama está lá. Também faz parte do crescimento. Crescer de vez em quando doi. As pernas crecem e doí. A mama de vez em quando também não está, mas ensina-nos a receber uma nega. A questão é quando essa nega é permanente porque a mama nunca está. Negligencia a sua presença. Isso já é outra história. Depois as nossas pernas crescem e supostamente crescemos por dentro, mas nem sempre conseguimos crescer juntos porque não passamos de umas crianças mimadas birrentas, que por excesso de zelo ou falta dele não temos amor próprio suficiente para não sermos ditadores uns dos outros. Depois até empunhamos bandeiras disto e daquilo. Porque não? Tudo bem! A questão é respondermos a nós mesmos se essas bandeiras nos libertam das nossos anseios de tudo querer controlar. De um desejo imenso e vão de nos recusarmos a crescer sem relações de poder rasteiro e oportunista para ascender ao trono do prestígio e afins. Ter poder pode ser libertador. O poder de sonhar. O poder de construir. O poder de abrir mão das nossas certezas. O poder de dar a mão. O poder de abrir mão dos nossos medos e voarmos, mesmo que a mãe natureza não nos tenha dado asas. Mas deu-nos o poder da imaginação. Então... A IMAGINAÇÃO AO PODER!

A piU

Br, 21.06.2013



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