quarta-feira, 12 de junho de 2013

O ECO DO ECO

O eco fez-se ouvir para lá dos tempos. Um fino som atravessou o intocável e foi bater naquela concha fossilizada perto do vulcão. Inadvertidamente o eco tinha chegado antes, porém era tão forte o seu querer em permanecer que perseverantemente atravessou os tempos vindo-se a instalar nas concavidades de recantos invisíveis ao olho nu. Olhares atentos viraram-se para o eco esperando que ondas se repercutissem no espaço. O eco manteve-se persistente no seu desejo em querer, propagando-se gradualmente, deixando-se afetar pelo espaço, afetando-o.

A na piu
Br, 12 de Junho de 2013

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