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Um estudante envia um cartão-postal ironizando o dogmatismo comunista. Punido com anos de trabalho braçal, ele tentará se vingar, mas não sem enfrentar uma série de perguntas: qual a relação entre desejo sexual e ódio? Seria a juventude a “estúpida idade lírica”? O que é a vingança? Pode-se praticá-la quando a História anda tão rápido que um homem já não é hoje o que era ontem? Por que a revolução julga com tanta severidade as brincadeiras?
No centro dessa narrativa, contudo, não está a História nem a política, mas sim os enigmas da existência humana.
A brincadeira é o primeiro romance de Milan Kundera, celebrado autor de A insustentável leveza do ser. Lançado na Tchecoslováquia em 1967, foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1999, pela Companhia das Letras.
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