segunda-feira, 28 de abril de 2014

AS FORÇAS DO BEM CONTRA ATACAM ou SOBE SOBE BALÃO SOBE



Veio-me agora à memória uma lembrança de infância que me apetece partilhar. Não sei se define na totalidade a minha personalidade, visto que as redes sociais promovem esse culto da personalidade. Na verdade não é intuito definir a minha personalidade em praça pública, porém se esta se definir em consonância com as forças do bem, tudo bem! Mesmo que de vez em quando a inconveniência possa parecer que destoa dos intuitos da força do bem. Adiante e menos parlapiê!

Lembro-me que todos os anos, para aí até aos 12, 13 anos ía a umas festas de Natal de empresa. Não que trabalhasse lá, porque no final do milénio passado o trabalho infantil já não era permitido, mesmo que de vez em quando se escutassem umas noticias aqui e ali de crianças encontradas em fábricas no interior do Tugalito. Mas vamos ao que me propus!

Lembro que no final da festa havia distribuição de presentes e respectivos balões (por aqui bexigas). Adquirir um balão era um salve-se quem puder. O bom senso de entregar um balão com o respectivo presente era coisa que não ocorria. E falo de uma festa arrojada, altamente organizada (por aqui fala-se festa chic). Resultado, havia uns quantos que açambarcavam um montão de balões que presos uns aos outros subiam até ao tecto e os lerdos ( como eu)) ficavam a ver navios,porque não tinham perfil para acotevelar. Enfim, não sei se diz tudo desta questão da distribuição e do excedente daqueles que além de ter o seu tem o dos outros de uma forma, diria, alarve. O que por vezes desejava é que aquela alarvice arrebentasse toda assim que o balão tocasse no candeeiro do tecto. Isto sempre do lado das forças do bem. Claro!

pipiripiu
Br, 25.4.2014

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