Antes mais devo avisar que outro dia numa conversa virtual com uma amiga, que por acaso é psicóloga que até por acaso não é psicóloga porque de outras coisas vive, esta escrevia Freud e o corretor mudava para Froid. Vinha mesmo a calhar, dada a conversa, pois froid é frio em françiu.
Ora bem, alguém me elucidou que o Sigmundo Freud, aquando da defesa da sua tese, foi galardoado com uma cuspidela no rosto antes da saída indignada de um assistente, talvez professor doutor.
Perguntei a essa minha amiga se conhecia esse episódio. Respondeu que era passional/ emocional demais para o contexto em questão. Porém, o Froid punha-se a jeito de tal façanha.
Ainda retorqui que mesmo que não tenha levado com uma cuspidela corpo matéria, a reprovação de alguns muitos era igualmente uma cuspidela. E que nesse ponto eram subjetivos, por a cuspidela ser metafórica logo contradizendo a pretensão duma objetividade lógica cartesiana.
Resumindo e concluindo: levar com uma cuspidela, seja ela encorpada de saliva condensada ou ela metafórica, é sempre uma sensação froid/ fria. Mas o Freud é por natureza um homem de pensamentos callientes, logo não se abala assim tão facilmente.
Ana Piu piripipiu
Brasil, 21.4.2014
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