Porque afronto?
Porque me afronto?
Afronto-me com o confronto ou indigno-me?
Indigno-me do quê?
Das pernas crescerem e doerem um pouco?
De achar que sou uma coisa e afinal sou outra?
Ultrajo-me com o que me ultrapassa, que me sai do control?
Ofender é o mesmo que desafiar?
Existe desafio sem ofensa?
Existe.
Injúrio quando transgrido?
Transgrido o quê?
Para quê?
Transgredir é uma imprudência?
Qual o preço de me confrontar?
Qual o preço de me não confrontar?
Quais as vantagens de sair da zona de conforto?
De confrontar.
É preciso tirar sempre vantagens?
Ofendo-me quando o meu mais intimo monstro é cutucado?
Como lidar com os meus monstros?
Assumi-los e dar-lhes colo?
Estas perguntas são ofensivas ou simplesmente questionativas?
Como fazer a borboleta voar levando-me e regressando-me?
a piu
br, 9.1.2014
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