e saía a rua voziverando que a bandeira dele era não ter bandeiras
desalinhado ensaiava em frente ao espelho palavras de ordem de caos
levava uma bandeira negra clamando que tudo estava falido
que a liberdade nunca aconteceu
que tudo de tudo
não é nada de nada
começou a ter entorses nos pulsos
luxações musculares
hoje acena uma bandeira branca
para observar o movimento do vento e sentir paz
não por uma questão de desistência
por uma questão de sintonizar a batida do coração
num atento movimento do vento
na piu
Br, 28.1.2014
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