Meu querido diário,
este ano está a chegar ao fim. Horas compostas por segundos, milésimos de segundo e minutos que juntos fazem dias, meses e um ano inteirinho. Fragmentos de um todo que visto à lupa é absurdamente belo, porque reflete a vida de todos os dias com as suas necessidades, inquietações, urgências, sobrevivências, resistências, persistências e também esperanças.
Este ano foi muito maluco. Por aqui foi o ano da Copa ao vivo e a cores, um ano de eleições que mesmo que pareça ser a preto e branco não é nem nunca foi. A esquerda e a direita dançam o samba do criolo doido. Enfim. Já não falando dos TRÊS MESES de greve no campus universitário! Algo para mim inédito! Já vivi de perto greves gerais de um dia. Mas uma greve de TRÊS MESES é muita fruta! De facto estou num lugar com outras dimensões e realidades distantes das minhas mais familiares, mesmo que aparentemente semelhantes.
Hoje está tudo parado, fechado e trabalhar num note book piriri é trabalho de Jó. Eu até queria ir à escola... Mas as infra estruturas estão em stand by ( dá sempre estilo um estrangeirismo ).
À ideia vem uma monte de músicas. Uma delas do Belchior, na voz da Elis: "Como os nossos pais."
Entretanto voltar ao meu querido Quino dá sempre aquela possibilidade de nos Rirmos de nós mesmos para que a vida e o mundo se tornem mais leves e sustentáveis.
Entretanto voltar ao meu querido Quino dá sempre aquela possibilidade de nos Rirmos de nós mesmos para que a vida e o mundo se tornem mais leves e sustentáveis.
Aqui estou eu com as minhas amigas Mafalda, Susaninha e Liberdade.
VIVA A LIBERDADE DE SER E ESCOLHER!
VIVA A LIBERDADE DE SER E ESCOLHER!
Talvez o mundo enlouquecido preciso de um tratamento mais homeopático. Anda muito entorpecido com a medicação. |
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