segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MEDUUUUUU

O medo é aquela farfalheira miudinha que apanha uma parte considerável da espinhal midula. Medusa? Muudza! O medo sobe por ali afora, voltando a descer em jatos(?) Jaquetos! Ora em doses moderadas, alojando-se nas entranhas do ser vivente. Ao instalar-se o medo, essa intimidação, esse receio alastra-se compulsivamente pela carcaça do ser vivente. Carcaça essa queque ao ficar bloqueada adopeta um semblante tímido, apagado e narcísico. Esse semblante narcísico, apagado e tímido é como que uma espécie tipo de uma simultaneidade de acabrunhamento e dilatação do ego. Uma prostração semelhante a um pneu de camião que no chão jaz cheio de água parada e turva. Esvoaçando ora aqui, ora ali um mosquito dengoso. O medo é como uma picadela de mosquitinho. O bichito vem asa ante asa e "TINGAS!" bem no centro das espinhal midusza (?) Medulce! A partir daí a estória está contada! O ser vivente petrifica, de seguida estatela-se no chão como um pneu de camião repleto de água parada e turva com o mosquitedo ao redor. Estatelado fica não podendo, desta feita, mais se levantar. 

A piU 

Br,13 jAN.2013

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