sábado, 12 de janeiro de 2013

DEVANEIOS DEVANEANTES


A liberdade será algo abstracto que indo ao fundo, ao substrato, é preciso uma lente de contacto e fazer um contracto? Um contracto para se despir sem pudor e não causar dor ao fulano que passa e se passa com tanta desavegonhadiçe. " Estou passado, me passei. Com um nu, um pelado me cruzei!"
A liberdade em algum aspecto é aquele não sei o quê de escrever com ou sem "c". E é cá um espectáculo assistir a tanta arrelia quanto a um acordo ortográfico. Uma caixa de pandora que ora se detesta, ora se adora. Mas com tanta coisa para pensar logo naquilo a gente demora!... A língua é viva e vivida por quem a fala. E a liberdade é viva assim, sem mais nem menos? Ou é viva porque alguém a vive e não a deixa escapar da mão ao primeiro que diz:"NÃO!". "Não podes isto! não podes aquilo! Porque não está na lei e eu não mandei. Não está na lei e não é de bom tom seres tu próprio. É impróprio! E o que as pessoas vão pensar?!Ai que azar! Dares nas vistas porque queres Ser! Mas livre do quê? Do teu aconchego? Do teu conforto? Do conforto do desconforto? Deixa-te estar assim, porque a liberdade é abestratca sem substraqueto nem lenthe, nem cá contrato! Contraqueto, qual contraqueto! Passa mas é uma nota fiscal de imediato e não te armes em pato!

a Piu
Br, 12 de Janeiro de 2013

imagem: Jean-Michel Basquiat, Untitled (Fallen Angel)

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