quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

TONTURA

"Relevante, ainda, é a sua visão sobre o funcionário na estrutura
burocrática. Eles gozam de salário e jornada de trabalho
fixado e são contratados, nomeados ou eleitos com
base em suas competências técnicas. Por isso a necessidade
da realização de provas, concursos ou exames para admissão e promoção dos funcionários. Além disso, a existência
de um funcionário burocrata sugere que ele tenha
emprego fixo, gozando de estabilidade.
Percebe-se pela obra que a burocracia seria, segundo Weber,
a forma mais eficiante de uma organização, pois torna a
administração mais eficiente e eficaz e isso garante rapidez
e racionalidade ao trabalho, além de diminuir os problmeas
internos. Contudo, ele ressalta na obra que nenhuma burocracia
funcionará sem gestores profissionais.
“O que é a burocracia?” é um excelente livro introdutório aos
estudos da administração. O modelo burocrático weberiano nos
revela um sistema que, mesmo não sendo aplicável nos dias atuais
por conta dos novos modelos de gestão frente à globalização
e a mercados cada vez mais abertos, serve como exemplo do
que é ou não possível fazer dentro de uma organização." Adm.

Sebastião Luiz de Mello
Presidente do Conselho Federal de Administração

"O mundo é louco". Começar um texto assim promete, ,mas dá aquele ar de desabafo a modos que adolescente. "O mundo deixa-me louca". Podia ser um bom titulo para um livro de teenagers. Bom, talvez ainda não me tenha livrado desse adolescência tardia. Fiquei lá atrás. Mas acho, eu cá acho muitas coisas, que quem vem justificar a burocracia brasileira com a herança colonial portuguesa.... Caramba! Ficou ainda lá mais atrás! Façamos as contas: 2012 menos 1822. Igual a? Igual a mais que tempo para desencanar. Chiça!!! A culpa é sempre de algo e alguém a alheio a nós. O bode expiatória dá sempre jeito, assim desresponsabilizamos-nos da nossa parte.! A burocracia portuguesa é uma história louca, mas a imaginação tropical é grande que nem Kafka se lembraria de tantos contornos e detalhes. Mas como eu sou uma linguaruda logo respondi, ao me contarem um episódio que aconteceu há uns anos atrás:" Pois (reparem no detalhe do pois ;)) a mim parece-me que há determinada exigência burocrática como resquicios duma ditadura militar." E a pessoa respondeu:" Resquicios de ditadura? Mas nessa época já víviamos numa democracia!" Bom! Como os números não são o meu forte, talvez por que não faça por isso, fiquei tonta... O Ipiranga gritou em 1822 e o presidente João Batista Figueiredo deu o berro em 1985. Bom, com tanta burocracia e tanta conta tou para aqui com azia e muita tonta.

A piU
br,  Dezembro de 2012
imagem: Melo e Castro

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