domingo, 23 de dezembro de 2012

A MENINA OLGA

"Que bonita que menina Olga vai, não se parece com a mãe nem com o pai. Então Sô Jô fala: ” Me desculpai, se você não se parece com seu pai.Eu, Sô Jô lhe digo que é parecida com o seu avô.”
Ora tá visto e revisto que o lugar desta história mais parece uma chicória. De tão correta e saudável que é até já cheira a chulé. Tá na moda sermos corretos, pedagogos indiscretos. Apregoar nas suas verdades e não aturar leviandades.
Mas a vida não é só isso, se não vira enguiço. Libertar a nossa loucura torna a vida menos obscura. Rir de si mesmo com o comparsa é uma virtude e também uma graça. Se se disfarça ou não se disfarça cabe a cada um gerir a sua farsa.
Cada personagem é fictícia, mas não deixa de ser uma delicia. Quantas personagens nos oferecem imagens de outros mundos, outras viagens?
Viajar é importante. Principalmente para um viajante. Somos todos um pouco mutantes nestas vidas delirantes. Zás trás paz assim é que se faz. Zuca laruca, puxa pela cuca"

"Historietas maluquetas da Sinhá Moça"
a piu
imagem: Inês d'Espiney
Br, 22.12.2012
— com Inês d'Espiney.

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