Meu querido diário, aqui há uma semana atrás recebi um mail de um figura que não era figura pois nem sequer uma foto apresentava escrevendo:"Você é baderneira love you. parabéns pelo seu blog."
Ora, logo pensei:"Quem me escreve para o meu mail sem se apresentar e sem o conhecer e vai logo falando LOVE YOU?"
Enfim, como não colocou nem I, nem We, nem they a coisa fica em aberto. Lê o meu blog. Olha! Alguém que lê o meu blog e que curte e se manifesta. Fixe bacana. Perguntei:"Ser baderneira é bom ou é mau?' Sim, porque é um termo usado muitas vezes de forma pejorativa. Pelos vistos, no caso, deve ser bom.
Fui ao facebook ver se o conhecia e fui dar num rapaz que não conheço mas que tem um amigo em comum e vive na mesma cidade do mesmo. Coincidência. E depois do que relatarei a seguir espero mesmo que seja coincidência, visto o "admirador" não se identificar alegando que não era uma " pessoa real"e dizer que estava "a fim de mim" e que nem tinha facebook.... Tudo bem.. Olha! Atraio pessoas irreais e surreais.
Atalhando, fui percebendo que o rapaz estava a pôr-me à prova não se identificando e sugerindo que eu falasse das temáticas do meu trabalho artístico: do vazio, do nada, da espera. Enfim... Relativizei o seu anonimato e partilhei um livro sobre budismo que o Sérgio Veleda acabou de publicar. ".... kkkkk Isso é livro para donas de casa maltratadas de classe média", respondeu.
Peguntei o que ele considerava ser maltratado e o que era classe média no Brasil. Não obtive resposta. Depois a pessoa não real manda uma referência dos "Três anéis" do Tolkien. Na verdade é um tipo de literatura fantástica best seller que nunca me suscitou curiosidade. Mas bora lá! Porém não entendo porque alguém não se apresenta, desconsidera o livro que não leu e auto denomina-se "legal e inventivo" por ter lido os 'Três anéis". Eu não li, posso ler, mas não entendo porque alguém não sai do anonimato e vai-me chamando burra e portuguesa por eu comparar a literatura do Tolkien ao Harry Potter e considerar que sermos legais e inventivos temos de responder pela nossas palavras.
Em suma, sou burra por não papar grupes, não cair na conversa da carochinha. Tenho quase a certeza que esse personagem não real não tem nada a ver com o amigo desse meu amigo, muito menos com o meu amigo. ASSIM ESPERO! Pois, esse personagem não real, pela minha leitura, estava a ver se encontrava o meu calcanhar de Aquiles. Ter até tenho, mas assumo-o. Uma maneira de aprender a nadar. Gosto de ser peixe com e sem calcanhares e nadar com pessoal good vibrations.
pipiripipiu
Brasiu, 6.2.2014
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