Meu querido diário,
nós somos feitos de estímulos. Sabes disso, não sabes? Acho que sabes. Se não sabes ficas a saber. Somos umas criaturas socialonas, por vezes armadas em ermitonas. Quando ermitonas tentamos nos entender por dentro. Que desafio, meu querido diário! Que desafio! Qual a música da batida do nosso coração?
A Lola, lá do Portugal que me tenho vindo a desquitar aos poucos, publica esta linda imagem e escreve: "Levar o essencial". Também acho. O coração é o essencial. Pensar com o coração, escutá-lo, agir de coração. Anda por aí na moda dizer essas coisas e muitas vezes não as compreendemos porque palavras esvaziadas de vida palpável são palavras abstratas, subjetivas com pretensões uma qualquer outra realidade que se pretende objetivas mas sem ação, sem respirar, sem batida de coração a objetividade vai pelo cano.
Hoje ainda não escrevo sobre o hoje, o ontem e o amanhã que foi ontem e vai ser ou não ser hoje e amanhã logo se verá. Hoje não conto sobre essa grande aventura que é encontrar outras mulheres palhaça. Contarei noutro dia. mas é falar de corpo, de batida de coração, de respirar. De tempo, espaço, corpo e alma. Da vida.
ciao! até já!
A Piu
Br, 20.2.2014
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