Quino. Mafalda. Quino e Mafalda. E simplesmente Quino e os seus cartoons deliciosos, saRcásticos, inocentes e implacáveis sem serem panfletários. Outros cartoonistas passam pelas mãos, mas volto sempre a... Quino. Até à data o melhor. Gostos não se discutem, mas é o melhor que conheço.
A ler Quino desde os 11 anos (será por isso que tenho este feitiozinho ruim? hmmmm não me apetece falar agora com o Freud! Nem me apetece entrar em detalhes onde adquiri práticamente toda a obra do Quino. (...............) Pois foi, foi na festa do Avante. Quem não souber do que se trata que vá pesquisar, pois não me apetece justificar que na hora do comicio do Cunhal eu ía ver a Bienal de Artes Plásticas e que foi no Avante que aprendi a ouvir jazz e a ver teatro. Pois é, não tenho memória de alguma vez ter votado neles, mas a que "não há festa como esta" acho que em território luso não havia. Agora existem festivais de música, encontros de dança do mundo e por aí afora, mas como aquela não conheço. Pena é que os idealistas quando chegam ao poder ficam na maioria das vezes cegos. Carreiristas. Mas isso é o habitat onde vivemos. Não é? "Primeiro eu, depois o tu e o nós logo se vê." Fazer o quê? Cada um segue o caminho que considera apropriado e emparelha-se com quiser ou tiver oportunidade para tal. Como já escrevi há uns tempos, a questão não é fazer carreira mas o como. O como se faz, com que principios éticos.
Enfim, o Quino é um dos meus mestres no humor e no olhar afiado. Gosto especialmente do titulo do primeiro livro que li : "Mafalda, a contestatária".
ana piu
Brasil, 2.2.2014
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