Como era de prever a areia que para os olhos foi atirada com uma elegância desajeitada fez com que os braços se cruzassem e os olhos esperassem que a nuvem se fosse com a brisa do amanhecer ao final da tarde
Como era de prever as nuvens sempre assentam nos caminhos percorridos ainda por calcorrear
Como era de prever o desajeito é irmão do medo que é primo em primeiro grau da auto defesa
Como era de prever o imprevisível surpreendentemente transcendental ainda está por vir
Como era quase de prever, ainda cá estamos para a semana que vem
Assim esperamos
Esperar de coração tranquilo
Esperar o tudo e o nada
a piu
Dust © Y A N N I C K • F A U R E |
Brasil, 14.2.2014
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