sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

COMO ERA (QUASE)DE PREVER



Como era de prever a areia que para os olhos foi atirada com uma elegância desajeitada fez com que os braços se cruzassem e os olhos esperassem que a nuvem se fosse com a brisa do amanhecer ao final da tarde

Como era de prever as nuvens sempre assentam nos caminhos percorridos ainda por calcorrear

Como era de prever o desajeito é irmão do medo que é primo em primeiro grau da auto defesa

Como era de prever o imprevisível surpreendentemente transcendental ainda está por vir

Como era quase de prever, ainda cá estamos para a semana que vem 

Assim esperamos

Esperar de coração tranquilo

Esperar o tudo e o nada

a piu
Dust
© Y A N N I C K • F A U R E
Brasil, 14.2.2014



Sem comentários:

Enviar um comentário