Maria Armanda do Amaral Savaresi Telles, etnógrafa, folclorista e analista de contos populares ibéricos de influência escandinava e sufista. Dança num rancho folclórico que funde o corridinho com cantos gregorianos . Auto didata de sânscrito. Tendo como pano de fundo a questão dos fluxos migratórios nos últimos nove anos, Maria Armanda é autora de ‘Atira-te ao mar e diz que te empurraram” ( Condado Portucalense, 2007) “O fado é para os fracos?” (Sarafossa 2008); “A vida lá fora tem outro sabor” (Portela 2009); “ Lembrando o presente: se não fosses tu o que seria de mim? (Ponta da Cana, 2010); “Oh ai oh linda: a tradição entre os que migram” ( Bugio, 2011) “Oh it’ very typical: ser castiço numa capital. O impacto da chegada dos turistas com a debandada dos nativos. ( Lizaboina, 2012); “Cantas bem, mas não me alegras: práticas do oba oba” (Rio de Fevereiro, 2013); “ Nem tudo o que é luz é ouro: a honra como uma prática na palavra dada” ( Alto Astral, 2014); “ Amor: um constructo milenar” ( Santa Bárbara do Agreste, 2015); “ A vida dentro de mim é uma vida aqui: a fundação do eu numa conjetura macro” ( Campos Euristidos, 2016), “ E se o antes fosse depois: conexões transversais nas práticas telepáticas entre seres que se querem bem” ( Zuruparé, 2017)
Ao longo destas sessões vamos nos debruçar sobre a obra de Maria Armanda do Amaral Savaresi Telles com suas interfaces entre o popular que se torna erudito e o erudito que se torna popular, fluxos migratórios e aculturações É preponderante na obra da autora a indicação que a cultura popular não é propriedade duns poucos assim como a dita erudição.
Ana Piu
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