“Se todas as crianças de oito anos aprenderem meditação, nós eliminaremos a violência do mundo dentro de uma geração”
~ Dalai Lama
Assim dizia a minha avó quando a situação estava uma confusão, uma baderna, uma " maluquêra " pegada sem pés nem cabeça, tudo de pernas para o ar que "ninguém mais sabe de que terra é".
Mas aquela expressão "fazia-me espécie"... Ora aqui já não é a nossa aldeia? Então se não é, a nossa aldeia é onde? Bem sei que a aldeia da minha avó ficava lá no Alentejo, mas quando mudamos para outro lugar essa aldeia passa a ser a nossa, mesmo quando desarrumada.
Mas eu cá acho que voltar à aldeia é voltar ao lar, ao self, a nós mesmos. Quando tudo está uma grande confusão estamos longe da nossa aldeia, seja a nível individual e/ ou coletivo. Voltar à aldeia é fechar os olhos e sentir o sopro da vida limpar e organizar o que é essencialmente essencial na essência, voltar à terra dançando com o cosmos num fluxo continuo.
Ana Piu
Br, 29.02.2016
Br, 29.02.2016
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