Um dia, quando a idade avançar a Agnés Varda será uma fonte de inspiração pela sua vitalidade, criatividade, ideias e saber lidar com as rugas. Assim começa o filme "Os respigadores e a respigadora". Ela a filmar as suas próprias mãos enrugadas. Uma mulher do nosso tempo. Nem à frente nem atrás, que escuta e filma as vozes muitas vezes silenciadas e/ou ridicularizadas. No you tube podemos encontrar
Réponse de femmes: Notre corps, notre sexe (dir: Agnès Varda, 1975).
Réponse de femmes: Notre corps, notre sexe (dir: Agnès Varda, 1975).
A encenação é um pouco datada, assim como algumas questões parecem igualmente ultrapassadas. Por exemplo as mulheres terem de afirmarem que não tem vergonha de não ter um falo (?!?!)
Porém, hoje a dia onze de Fevereiro de dois mil e dezasseis confesso que ando um pouco abananada com o forte cunho patriarcal que ainda se vive em terras tropicais. Por vezes só tenho vontade de uivar à lua e cantar a todos os pulmões :"Should I stay or should I go?" vulgus "Aguento-me à bronca ou caio fora?" Chiça! Já não é a primeira vez que ouço:" Ah! Você nas relações deve ser o homem da relação?" Como assim? O que é que isso significa? Que existe o forte e o fraco? O submisso e o mandão? Nessa lógica, então, o independentemente de ser homem ou mulher o arquétipo é mulher: fraca, submissa e homem: forte, firme mandão. (espera aí, preciso de respirar um pouco) Pessoal já é tempo de suprimirmos as relações verticais e olharmo-nos de igual para igual sem nivelar por baixo. Porque também tem aquele fenómeno curioso que é o pessoal pensar que sou mais novinha
( rejuvenesci nos meus 42 anos) e achar que vou em macacadas de me puxarem o sutiã na rua sem terem confiança suficiente numa de " E aí gatinha?" Oh lá! Oh lá lá! Vai tirar a fralda seu cagão, que tens idade para ser meu filho. ( Sim, se eu tivesse sido mãe aos 20 anos. Porque não?) e depois vem conversar comigo! ehehe
( rejuvenesci nos meus 42 anos) e achar que vou em macacadas de me puxarem o sutiã na rua sem terem confiança suficiente numa de " E aí gatinha?" Oh lá! Oh lá lá! Vai tirar a fralda seu cagão, que tens idade para ser meu filho. ( Sim, se eu tivesse sido mãe aos 20 anos. Porque não?) e depois vem conversar comigo! ehehe
bbbhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Aquele vídeo lá da Varda é de 1975 e eu nasci em 1973 e estamos em 2016.........
bbbbbbbhhhhhhhhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Nada como respirar e focar a atenção no terceiro olho, aquele que está acima da cana do nariz.
Nada como respirar e focar a atenção no terceiro olho, aquele que está acima da cana do nariz.
Ana Piu
Brasil, 11.02.2016
Brasil, 11.02.2016
Agnès Varda (Bruxelas, 30 de maio de 1928) é uma cineasta e fotógrafa belga, radicada na França. É também professora na European Graduate School. Suas fotografias, filmes e instalações abordam questões referentes à realidade no documentário, ao feminismo e ao comentário social. Tais temas são comumente tratados através de um estilo que flerta com a experimentação. |
L'Homme qui aimait les femmes (O Homem que Amava as Mulheres (título no Brasil) ou O Homem que Gostava de Mulheres (título em Portugal)) é um filme francês de 1977 do gênero comédia dramática dirigido por François Truffaut. Na cidade francesa de Montpellier, em dezembro de 1976, ocorre o funeral de Bertrand Morane que é assistido por um grande número de mulheres. A história do homem é mostrada em flashback. Morane é um homem de meia-idade que trabalha num laboratório onde faz experimentos sobre aerodinâmica de aviões e embarcações. Quando não está trabalhando, ele persegue compulsivamente várias mulheres que encontra nas ruas ou conhece em lojas ou escritórios. Ele vai atrás de uma que viu apenas as pernas e anota a chapa do carro. Ele tenta de todas as formas conseguir o nome dela e até choca seu carro contra um poste, tentando obter da seguradora a informação sob a alegação de que ela causara o acidente. Enfim uma funcionária da seguradora ouve suas reclamações e lhe dá o endereço, mas Morane não consegue se encontrar com a mulher pois o carro era de uma parente dela. Logo depois ele vai até a funcionária da seguradora e consegue um encontro. Ele tenta uma relação com a dona de uma loja (Hélène), que vestia um manequim com lingerie preta. Os dois saem mas a mulher não quer continuar a se encontrar com ele pois diz ser atraida só por homens mais jovens. Essa decepção o faz iniciar um livro, contando sua vida. Ele fala da mãe, da primeira namorada de adolescência e de sua primeira relação em um prostíbulo. Pouco depois, um policial o avisa que Delphine, esposa de médico que fora sua amante, saira da prisão e procura por ele. Em uma consulta médica, Morane descobre que contraira uma doença venéria mas não sabe dizer de quem pegou pois havia dormido com seis mulheres no espaço de apenas doze dias. Morane envia seu manuscrito a uma editora de Paris e a funcionária Genevieve aceita publicá-lo, sem antes também dormir com ele. |
Auto retrato de Agnés Varda |
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