terça-feira, 16 de setembro de 2014

POIS É!



Pois é! Fui baptizada. Sim! Baptizada com "p", não havia cá essas modernices confusas onde o pessoal ainda anda a apanhar bonés e a escrever aspeto em Portugal quando o "c" se soletra do outro lado do mundo.
Voltando! Pois é fui baptizada aos 8 meses de idade, significa que seria quase impossivel soletrar um "sim" ou um "não" em relação ao sucedido. Porém, comi uma vez uma hóstia, quando já era menina e moça, por engano visto não frequentar tais ambientes e ter ido na churrada de crianças que ali estavam todos os domingos. Não vou dizer que nunca assisti a uma missa. Assisti, sim senhora. Em silêncio e sempre a falar baixinho, foi assim ca nha mãezinha me ensinou. E muito bem que ensinou, pois o respeito e o silêncio como introspecção são de ouro! Mas a minha ética não permite assinar por baixo de uma instituição que tem cometido mil e uma atrocidades ao longo dos séculos até ao momento. Vai pelo cano, oh vaticano!

A nha mãezinha também me ensinou a não pisar as tumbas dos mortos que se encontravam no interior da igreja. Respeito sincero sempre aos mortos (impressionam-me sempre aqueles que mesmo fazendo da sua espiritualidade um porta estandarte acha que há uns que merecem viver mais que outros).

Aqui temos a imagem de minha pequenita mão tentando segurar a vela que a senhora menina Bia minha mãe traz na sua mão. Teria eu instintos de incendiária?!! Hmmmmmmm Não me parece. Depende dos pontos de vista! Talvez já fosse alguém que desejava segurar a chama da vida com a delicadeza e o respeito de que um dia esta se derreterá na temporalidade física. Como tal, uma vela acende a outra, assim como uma mãe segura uma filha.

Ana Piu
Br, 22.08.2014

Foto: POIS É!

Pois é! Fui baptizada. Sim! Baptizada com "p", não havia cá essas modernices confusas onde o pessoal ainda anda a apanhar bonés e a escrever aspeto em Portugal quando o "c" se soletra do outro lado do mundo. 
Voltando! Pois é fui baptizada aos 8 meses de idade, significa que seria quase impossivel soletrar um "sim" ou um "não" em relação ao sucedido. Porém, comi uma vez uma hóstia, quando já era menina e moça, por engano visto não frequentar tais ambientes e ter ido na churrada de crianças que ali estavam todos os domingos. Não vou dizer que nunca assisti a uma missa. Assisti, sim senhora. Em silêncio e sempre a falar baixinho, foi assim ca nha mãezinha me ensinou. E muito bem que ensinou, pois o respeito e o silêncio como introspecção são de ouro! Mas a minha ética não permite assinar por baixo de uma instituição que tem cometido mil e uma atrocidades ao longo dos séculos até ao momento. Vai pelo cano, oh vaticano! 

A nha mãezinha também me ensinou a não pisar as tumbas dos mortos que se encontravam no interior da igreja. Respeito sincero sempre aos mortos (impressionam-me sempre aqueles que mesmo fazendo da sua espiritualidade um porta estandarte acha que há uns que merecem viver mais que outros).

Aqui temos a imagem de minha pequenita mão tentando segurar a vela que a senhora menina Bia minha mãe traz na sua mão. Teria eu instintos de incendiária?!! Hmmmmmmm Não me parece. Depende dos pontos de vista! Talvez já fosse alguém que desejava segurar a chama da vida com a delicadeza e o respeito de que um dia esta se derreterá na temporalidade física. Como tal, uma vela acende a outra, assim como uma mãe segura uma filha.

Ana Piu
Br, 22.08.2014

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