Pronto, como eu eu já previa a caça aos patos está aberta. ( esta é uma expressão idiomática que depois escreverei acerca). Está a chegar quase o momento de me retirar para não virar um "tu cá tu lá" de debates """politicos""" onde partir de suposições personalizadas e ao limite xingamento passa a ser o pão nosso de cada dia. Nãnãnã! Nessa não me pegam mais! Ao fim dum tempo vamos sabendo com quem ou não conversar virtualmente sem indisposições desnecessárias.
Para falar verdade verdadinha o que eu escrevo no meu blog e que aqui partilho são cartas abertas aos meus amigos e amigas, familiares e pessoas conhecidas que faço questão de manter contato e que assim dou a conhecer o que penso, que não é uma verdade absoluta. Porque eu prefiro ser aquela metamorfose ambulante. O que escrevo transita entre utopias por um mundo emocionalmente mais sustentável, por provocações que faço a quem nutre respeito e carinho por mim e que eu retribuo de igual modo. Escrevo em lingua portuguesa no Brasil, é que eu conheço até à data nestre imenso território brasileiro de muitas línguas. Escrevo para estreitar laços e desfazer preconceitos e xenofobias. Escrevo a partir do repertório de informação, estudo e experiância. Não exigo a ninguém que me prove a sua cultura livresca, tampouco não me sinto no dever de provar a minha erudição, se é que a tenho... Existem milhares de sabedorias que estão na oralidade, nos cantos, nas danças, nos silências, nas conntemplações.
Esse estranho hábito de rotular e engavetar alguém nos desfavorecidos ou nos privilegiados sem sequer conhecer pessoalmente dá que pensar, pois acaba por ser uma reprodução de ideias feita e pre conceitos. Uma pessoa que vive em comunidade na floresta, está em conexão com a natureza e algo muito maior do que o consumo desenfreado e a necessidade de status e poder, é priveligiada no meu ponto de vista. Mas seguindo a lógica do privilégio nesta sociedade em que estamos inseridos se a pessoa é privilegiada que partilhe os seus privilégios com os mais desfavorecidos, que leve beneficios aos demais em vez de perder tempo a tirar ilações precipitadas acerca de quem discorda de si ou por algum motivo se sente incomodada com algumas percepecções de outrem com base na vida vivida.
Quem não deve não treme e não enfia a carapuça quando eu escrevo que tem uma galerada aí que brinca como se fosse carnaval de ser comunista ou anti comunista. Na verdade cada um brinca do que quiser só precida é de ter sentido crítico e fazer questão de se informar por várias fontes. Eu iria falar neste texto sobre os movimentos socais e a sua imprtância ao nível local e global. Fica para uma outra ocasião, deixando aqui o adendo que eu brinco e falo com confiança com alguém que eu conheça pessoalmente. Nunca tratei ninguém por brazuca ou pé de moleque, cara
ou guri conhecendo ou não conhecendo. Tenho o hábito de tratar pelo nome, Como tal dispenso que me tratatem por portuguesa, portuguesinha, pois pois, cachopa, rapariga e tal e tal. Por isso estes textos são cartas abertas aos meus amigos, para que nos respeitemos mutuamente e rimos juntos da tragicomédia que é a Humanidade, seja no Brasil, em Portugal, na Alemenha, na China ou no Canadá etc e etc e troca o passo.
Um grande abraço no coração a quem nos quer bem com reciprocidade e leveza.
A Piu
Brasil, 05/07/2022
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