" (...) Cedam ou peguem uma polegada aqui, outra lá, por acordo mútuo. E alguma fórmula flexível para os lugares sagrados em disputa, porque só um arranjo de flexibilidade pode funcionar. Nesse momento, quando os líderes de ambos os lados estiverem prontos para dizerem isso, eles vão ver que os dois povos estão tristemente prontos para isso. Estão preparados do modo mais duro, dispostos em meio a dor e sangue derramado, mas prontos.
Quero abordar uma última questão. O que vocês podem fazer? O que podem fazer os formadores de opinião? O que podem fazer os europeus? O resto do mundo o que pode fazer, além de sacudir a cabeça e dizer: " Que coisa terrível!"? Bem, há duas coisas, talvez três. Uma, os formadores de opinião por toda a Europa têm o hábito miserável de apontar o dedo, como uma antiquada diretora de escola vitoriana, para este ou aquele lado: " Vocês estão envergonhados consigo mesmos?". Com demasiada frequência eu leio nos jornais em vários países europeus ou coisas terríveis sobre Israel ou coisas terríveis sobre os árabes e o islã.
Coisas simplórias, tacanhas, hipócritas, farisaicas. Não sou mais europeu em qualquer sentido, exceto pelo sofrimento dos meus pais e de meus ancestrais, que deixaram para sempre em meus genes um sentimento de amor não correspondido pela Europa. Mas se eu fosse um europeu, teria o cuidado de não apontar o dedo para ninguém. Em vez de apontar, chamando os israelenses disso e os palestinos daquilo, eu faria tudo o que pudesse para ajudar ambos os lados, porque estão à beira de tomar de tomar a mais dolorosa decisão de suas histórias."
Coisas simplórias, tacanhas, hipócritas, farisaicas. Não sou mais europeu em qualquer sentido, exceto pelo sofrimento dos meus pais e de meus ancestrais, que deixaram para sempre em meus genes um sentimento de amor não correspondido pela Europa. Mas se eu fosse um europeu, teria o cuidado de não apontar o dedo para ninguém. Em vez de apontar, chamando os israelenses disso e os palestinos daquilo, eu faria tudo o que pudesse para ajudar ambos os lados, porque estão à beira de tomar de tomar a mais dolorosa decisão de suas histórias."
OZ, AMÓS " Como curar um fanático", Companhia das Letras SP:2004.
Traduzido do inglês-Palestina é uma novela gráfica de não ficção escrita e desenhada por Joe Sacco sobre suas experiências na Cisjordânia e na Faixa de Gaza em dezembro de 1991 e janeiro de 1992. O retrato de Sacco da situação enfatiza a história e a situação difícil do povo palestino, como um grupo e como indivíduos.
O campo de concentração de Auschwitz foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Mortos: c. 1.3 milhão Localização: Oświęcim, Polônia Designado como patrimônio mundial: 1979 Libertado por: União Soviética - 27 de janeiro de 1945 |
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