sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

LUA CHEIA DE MÃE

#eumeamo #eumecuido #eudecido

Lua cheia- radiante, clara e intensa, assim está a Lua no céu, iluminando totalmente a nossa trilha.
Arquétipo da Lua Cheia - mãe que representa a mulher na sua plenitude, como fonte de amor por todos os seres e compaixão. É o útero que gera, a terra que alimenta, a fonte doadora do amor, da nutrição e cuidado. O amor da mãe nutre, hidrata, aquece e ampara a todos. Seu amor e colo cura todas aflições. A mãe é Maria, Gaia, Oxum, Iemanjá, Démeter, Pachamama, Lakshmi, Isis e todas as deusas mães (...)  A energia da mãe é solar, expansiva e se associa com a energia do Verão onde há abundância de Sol e alimento e, da Lua Cheia, onde há plenitude.

Mandala 2019

Como vimos no texto passado todxs viemos dum útero, penso que não fui a primeira pessoa a dizer isso e a escrever tal coisa. Mesmo que se nasce pela imaculada concepção laboratorial da tal da inseminação o ser até à data é carregado um ventre. Honrar a nossa mãe, agradecendo ao facto dela nos ter dado à luz, é o caminho de prosperidade. Sabiam disso? Eu não sabia disso até há bem pouco tempo!!!!!  Como tal é muito bom avisar-nos uns aos outros como caminhar por esta vida com mais fluidez e alegria no coração.

Naquela noite de 10 de Janeiro de 1985 eu despedi-me da minha mãe. Não fazia ideia que não voltaria vê-la. Optimista disse que a cirurgia iria correr bem e que logo logo estaria em casa. Não foi isso que aconteceu. Naquela idade de menina mocinha ela fez muita falta. Além da sua presença e do seu amor não havia mandalas lunares nem essa questão do despertar feminino, do sagrado feminino. Essas temáticas também vim conhecer no Brasil há meia dúzia de anos, o que tem sido muito bom não somente para o auto conhecimento como para atrair seres humanos que estão dispostos a se reverem nessa longa caminhada de auto conhecimento e que assim possamos vibrar uma frequência mais alta. Em suma viver com um astral maneiro. Isso é um ato politico! Comprometermos-nos com a vida e trabalharmos as nossas tristezas, raivinhas, vaidades, arrogâncias, preconceitos, suposições e pirraças transmutando-as em calma, alegria e riso provocador, mas que tenha consciência de que este tem na base o Amor e não ódio e/ou preconceito e intolerância.
Vivam as mães de todxs nós aqui e além plano corpóreo!
Por essas e por outras que urge erradicar a misoginia, assim como o feminicídio muitas vezes cometido pelos parceiros, pais de seus filhos. Além de bizarro... é bizarro. Urge curar esses seres que também saíram do ventre duma mãe, tenha sido elas radiantes ou não para as suas vidas. Agradecer a quem nos gerou é um passo de gigante.

Gratinados, gratiluz, gratilight mami de mi coração

A Piu
Br, 10/01/2020 - lua cheia

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Bia ( Colos do Alentejo 17/01/1947 - Lisboa 11/01/1985)






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