quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

MULHERES COM U E HOMENS COM M


#euamo #eumecuido #eudecido






Através dela aprendemos que somos parte de uma grande família planetária e que todos os seres vivos são nossos irmãos e irmãs. Ela nos ensina que pelo aprendizado da Verdade contida em cada ser, podemos descobrir que mesmo uma pequena flor pode ser uma grande professora. Ela vê a beleza e honra o talento que cada ser tem. Ela vê a beleza e honra o talento que cada ser tem. Ela é guardiã do ritmo e nos ensina a encontrar nosso próprio ritmo assim como a respeitar o ritmo das coisas.
A QUE CONVERSA COM TODOS O SERES - Matriarca da Primeira Lunação. IN: Mandala Lunar
Há muito que desejo escrever sobre autonomia financeira para a mulher poder ser independente e assim se emancipar nos múltiplos aspectos que fazem parte do que é ser mulher, do que é se cuidar, de se amar. As mulheres das classes mais baixas nunca tiveram muita escolha em relação a não trabalhar fora de casa, embora ainda haja muitas relações por aí em que o parceiro, marido não permite que a mulher saia de casa, mesmo que as economias sejam escassas. Hoje escreverei nessa relação hetero, pois é a que conheço melhor e outras pessoas com certeza terão mais propriedade de falar sobre relações de casal com outras orientações sexuais. Escreverei também sobre uma relação de casal, pois até à data é também a que conheço melhor. Sinto muito se ainda estou cá atrás, mas seria desonesto falar em poliamor quando o amor a dois ainda não é pleno na maioria dos casos. Também não conheço nenhum exemplo de poliamor que não tenha acabado por se afunilar na relação de casal. Então, não falarei de algo que não tenho conhecimento suficiente. Considero que isso é no minimo honesto, pois são mais que os exemplos da pessoa que opina sem conhecimento aprofundado. As opiniões precisam de se sustentar em algo mais profundo, caso contrário é um capricho da preguiça em se aprofundar e orgulho na superficialidade, para dar uma de modern@ e ligad@.
Bem sabemos todos, se não sabemos deveríamos saber, que os salários das mulheres ainda não estão no mesmo patamar dos homens mesmo exercendo a mesma função, muitas vezes até com mais competência. Por outro lado quando o desemprego sobe em flecha, normalmente as mais prejudicadas são as mulheres e se estas tiverem filhos e se forem solteiras a coisa aperta bem apertadinha, se a família monoparental não tiver a quem recorrer. Além do Estado muitas vezes não estar presente ou dar umas migalhas que umas certas mentalidades egoístas acha que é um disparate. Como se uma mãe enriquecesse com uma bolsa família ou pudesse respirar de alivio. Acrescido ao facto desta ter muitas vezes que cuidar e educar os filhos, mesmo quando casada é nela que pesa na maioria das vezes o trabalho doméstico e maternal. Claro que a coisa está a mudar. Nos países do hemisfério sul com passinhos de pardalito.
Esta é a minha mãe nos idos anos 70. No meio estou eu e ao lado está o cabeludo do meu irmão. Quem tirou a fotografia foi o meu pai. Um casal empregado. Embora a minha mãe recebesse menos e as tais tarefas domésticas pesassem mais sobre os seus ombros e nessa época já houvessem mudanças no casal moderno. Porém as funções de homem e mulher estavam definidas como acima descrevi. Um casal como este que diz que tentou educar a menina e o menino da mesma forma eu acredito que sim mas até um certo ponto. A mudança pode até acontecer em casa, mas eu brincava com bonecas, panelinhas e eletrodomésticos de de miniatura o meu irmão brincava com carros, porta aviões, aviões e soldadinhos. Desde pequeninos a aprender, de alguma forma, o nosso lugar. Claro que eu dançava e cantava com a minha voz afinadíssima e harmoniosa no palco da sala diante da plateia invisível que era o sofá. Além de adorar andar de bicicleta e ler.
Por falar nisso! O texto já vai longo, vou mas é pegar a bike e dar umas belas pedaladas pois não temos que ser escravas do tempo, do trabalho e das múltiplas tarefas que são esperadas, principalmente quando se tem filhos e não se divide responsabilidades. Assim sendo, resgatar o nosso sagrado feminino para aprendermos a respeitar o nosso ritmo e não nos sentirmos culpadas porque não somos as super mulheres, as super mães, as super tudo e qualquer coisa. Quem nunca, não é mesmo?  Pois se não nos cuidamos, não nos amamos definhamos. E para amarmos os outros temos que primeiro amar-nos a nós mesmas. E isso eu, pelo menos, estou aprendendo agora. As gerações anteriores não passaram essa sabedoria de umas para as outras porque foi podada pelo patriarcado durante séculos. Na geração da minha mãe o divórcio aparece, mas ainda era um escândalo. O adultério sempre existiu fruto da infelicidade que gera umas manobras malaicas que da minha parte também não tenho propriedade para falar, porque nunca me casei nem nunca namorei com homens casados no papel ( acho!! ihihih ) e quando percebo que não dá mais para confiar por motivos vários, um deles negligência na paternidade, comodismo na divisão de responsabilidades várias e avidez de papa mulheres caio fora. Nem sempre é fácil porque quem é ávido por papar mulheres o seu orgulho ferido pode se tornar ameaçador e/ ou agressivo. Então, precisamos de estar cientes que o nosso corpo e alma são templos que entra quem convidamos a entrar e a sair quando a relação empaca. A isso podemos chamar de saber quem somos para não cair em ciladas à toa. Mas pode acontecer e não temos que nos sentir culpadas e sim só saber que ao termos os sentidos abertos o caminho se abre com mais luz de nascer do sol para que de noite possamos sonhar num sono tranquilo sem sobressaltos. Ah! E relacionarmos-nos tanto com homens como mulheres que admirem, respeitem e não boicotem o nosso trabalho, no caso artístico como intelectual, é muito mas muito importante!!!!!NÓS ESTAMOS A FAZER HISTÓRIA, A NOSSA HISTÓRIA, OH MACHINHOS ARMADOS EM BONS!!!
Um Homem companheiro admira mulheres com U, DE ÚTERO E UNIÃO, e assim é um homem com M de MUITO MAIS!
Beijos e até ao próximo texto
A Piu
Campinas SP 15/01/2020
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