Não panicar! Uma questão de respirar fundo e manter a esperança de encontrar semelhantes a nós nas suas diferenças |
Se estiver mais vulnerável dirão que aquele não é um instituto de beneficência e que para ali estar é necessária erudição. Resta saber o que se entende por beneficência e o que é saber colocarmo-nos no lugar do outro e o que se entende por erudição. E se sentir que a sua cabeça está enfiada num frasco não entre em pânico. Respire fundo e não perca a cordialidade, porque para todos os efeitos andamos todos a aprender a viver. Uns focam-se unicamente no conhecimento, outros na sabedoria. Eu prefiro a última. E assim vamos vivendo entre a curiosidade e o assombro. Da minha parte afasto-me de todo e qualquer tipo de competição, pois esta carece de alma e de amor. E o Amor com A grande é base de tudo.
Ana Piu
Barão Geraldo, Campinas, Brasil 11.11.2015
pergunta:
" Episódios semelhantes à “moção de repúdio” à Simone de Beauvoir ocorriam esporadicamente em rincões afastados, e logo eram ridicularizados. Hoje, acontecem na Câmara de Vereadores de uma das maiores e mais ricas cidades do estado de São Paulo, no sudeste do Brasil, uma cidade que abriga várias universidades, entre elas a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), uma das mais respeitadas do país. E cadê os intelectuais? Rindo dos burros nas cantinas universitárias? Será? Não era de se esperar mais iniciativas de busca do diálogo, de criação de oportunidades para explicar quem é Simone de Beauvoir e refletir sobre sua obra, ou mesmo a ocupação da Câmara, para produzir reação e movimento que permitisse o conhecimento e combatesse a ignorância? '
" Episódios semelhantes à “moção de repúdio” à Simone de Beauvoir ocorriam esporadicamente em rincões afastados, e logo eram ridicularizados. Hoje, acontecem na Câmara de Vereadores de uma das maiores e mais ricas cidades do estado de São Paulo, no sudeste do Brasil, uma cidade que abriga várias universidades, entre elas a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), uma das mais respeitadas do país. E cadê os intelectuais? Rindo dos burros nas cantinas universitárias? Será? Não era de se esperar mais iniciativas de busca do diálogo, de criação de oportunidades para explicar quem é Simone de Beauvoir e refletir sobre sua obra, ou mesmo a ocupação da Câmara, para produzir reação e movimento que permitisse o conhecimento e combatesse a ignorância? '
Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista.
nunca esquecer quem somos, pois o Amor por nós mesmos e por aqueles que nos enxergam é precioso |
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