quinta-feira, 16 de julho de 2015

PELA PEDAGOGIA DO PRAZER ou VOAR COM AS SUAS PRÓPRIAS ASAS



É possível ensinar alguma coisa a alguém  Como despertar o prazer de mergulhar em algo?

Entusiasmo, vontade, rigor e prazer são as forças motrizes da pedagogia do prazer. A pedagogia do prazer tem como base o jogo, premiado pela criatividade e positivismo.

Um destes dias um aluno falou que quanto mais desconstrói as suas verdades mais próximo de si se encontro.
Para se fazer algo bem, inteiro é necessário paixão, entrega e desejo de aprender. Aprender a aprender.

E o Jesus Jara, palhaço, pedagogo e diretor teatral, contra indica o trabalho de palhaço a pessoas insensíveis, vaidosas, herméticas e amarguradas. Jara aconselha que para aproveitar este trabalho há que vir com uma atitude lúdica, apaixonada, receptiva para viver uma experiência cheia de aventuras emocionantes e divertidos desastres.

É urgente juntarmo-nos por uma pedagogia do prazer. Sim, através da pedagogia do sofrimento podemos obter alguns resultados. Porém, a energia que gastamos no sofrimento faz-nos perder forças para obter resultados ainda melhores. Mais transbordantes de alegria e paixão pelo que se faz. A pedagogia do sofrimento é autoritária, mal educada, insanamente competitiva. Focada no êxito e fracasso, a pedagogia do sofrimento tira a oportunidade de sermos livres para nos transcendermos. Muitas vezes numa atmosfera de urgência, a sua prática pode ter efeitos devastadores para as pessoas e para a sua auto estima.

Na pedagogia do prazer pretende-se recuperar para os adultos a maneira de aprender da infância desde o jogo e a espontaneidade, se divertindo em um processo de aprendizagem baseado na curiosidade e experimentação. Sem dramatizar, com entusiasmo, vontade, esforço, aceitando com naturalidade a dinâmica da tentativa e do erro, e percebendo que sempre é melhor aprender desfrutando que sofrendo. (JARA 2014)

Ana Piu​
Br, 16.07.2015

Bibliografia:
Jara, Jesús “ El clown um navegante de las emociones” Octaedro, Barcelona: 2014.

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