sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quem não chora não mama

Quem não chora não mama! É mesmo assim! É a lei da natureza e de algumas culturas onde os direitos humanos e o direito à cidadania só são salvaguardados quando se chora muito, se pedincha. E quando conseguimos representar o nosso papel de
coitadinhos, pobrezinhos, muito necessitados da caridade (da politica pastoral como escutei ontem de alguém) aí temos 'direitos", ajudas concedidas numa lógica hierárquica com pretensões a Estado previdência. Como se o Estado Previdência tivesse de assentar em paternalismo desresponsabilizantes. Isto é, o cidadão desresponsabiliza-se dos seus deveres e direitos de cidadania para ocupar um lugar onde o poder paternal dá uma esmola, uma esmolinha, porque é bonzinho e compreende aquela situação de extrema necessidade. Vai daí que a pessoa deve ficar eternamente agradecida por ter sido compreendida enquanto criancinha deficiente, mulher necessitada com uma catrefada de filhinhos ranhosos, velhinhos sem eira nem beira. And so on, and so on. No fim das contas a dignidade fica resumida à boa vontade de quem está acima e tem o poder de decidir. A piU Br, nOV.2012

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