segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

SEM MAS NEM SES

 E eu diria: todas as mulheres teem potencia, potencial, potencialidade. Brasileiras, portuguesas, libanesas, russas, argentinas, do Cazaquistão, Irão, Iraque, Polinésia, Alemanha, Marrocos, Zimbábue, etc etc etc etc. Muitas frases, textos, livros, palestras, encontros, práticas poderão ser só em em torno da potência da mulher. E também dos homens que dispostos estão a reflectir e colocar em prática esses entendimentos. Muitos, muitas e muites já estão a fazer a sua parte, individual e coletivamente. Há que nos informar ao invés de reclamar sem conhecimento de causa. 

Conheci, em Campinas SP, Brasil, a Carol Bampa através dum muito querido amigo: Cabeto Paschoal. Um homem  carismático, mobilizador de causas, no caso quando o conheci teve a ver com a minha caminhada de produção artística  e cultural que se encontrou com a causa vegana e tudo o que isso envolve: direitos dos animais. O Cabeto era um  produtor cultural, músico e rocker das antigas ( recentes vá... o rock tem umas 3 ou 4 décadas  a mais que o Cabeto).  Quando ele partiu, naquele dia de Agosto de 2019 ironicamente no dia em que a fumaça do incêndio colossal de vários dias chegava ao Estado de São Paulo vindo da Amazônia. A sua despedida teve esse fundo melancólico e fumacento, mas a vida continuou e continua com memórias de sorrisos utópicos, sabendo intimamente que a mudança está antes de tudo dentro de nós e como a praticamos e o Cabeto fez até onde pôde. ( Esta última frase tem especial dedicação à Maria, companheira e mãe da filha com o Cabeto). 

"Carol Bampa! Você tem que conhecer e apresentar o seu trabalho de formas animadas no Festival Paisagens!!!" E assim foi uma um dos inícios do meu retorno ao namoro entre artes cênicas e artes visuais. Na verdade a primeira vez que eu apresentei  teatro de miniatura foi no restaurante da Maria e do Cabeto: ' Como vegano'. Este é só um exemplo, muito resumido  de bem acolher e valorizar nós pessoas e o nosso trabalho como potência, livre de estereótipos e preconceitos com o olhar no bem estar de boa "sem mas nem ses". Eu sei que a Maria e o Cabeto viveram fora do Brasil, talvez essa empatia de acolher "estrangeiros" e sair da caixinha dos discursos oficias faça a diferença.

Seguimos :)

A Piu

Campinas SP 22 . 02.2021

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