É claro que que há uma crise de valores fruto duma descrença que é fruto ainda dum distorção espiritual em prole do poder com todos os seus mecanismos de poder. A partir de 1974 foi o vê se te avias. Falo de Portugal com a sua desbeatização em curso. Muitos deram um demorado manguito - o tal do fuck off à portuguesa- aquele tão esperado manguito aos padres, padres cura, beatas, bispos e toda a equipe castrólica após cólica roi a mana - e o mano também. Imaginem após tantos séculos de beatice e suas opressões um povo poder rir sem medo, falar sem medo do que trazia atravessado na garganta. preso no coração e profundamente ferido na memória. O que os oportunismos duma religião, que em prole disto e daquilo aniquilou com o seu projeto de evangelização aquém e além mar, criou num povo!!!
O último século do milénio anterior foi tenso e intenso. Em quem acreditar se não acreditamos em nós mesmos, pensou uma grande parte dos ocidentais depois das massas e suas massadas esturricarem. Cá para mim não existe um só caminho e insistir em converter as pessoas a uma só verdade e quem não concordar há que perseguir, castigar é obtuso. Além de estúpido, objetivamente falando. O trabalho está do outro lado da lógica do abuso de poder e do lucro, mas isso mexe com os hábitos de consumo. E isso cada um@ terá de fazer a sua parte. Ah poizé!
Se acreditamos no nosso Eu Superior ou num Deus omnipotente ou em várias entidades só e somente a nós nos diz respeito. Se precisamos de ir a um templo ou fazer uma peregrinação ou entendermos que nós mesm@s somos o nosso próprio templo e o auto conhecimento é uma peregrinação não é uma imposição e sim uma escolha. Algo óbvio, mas não óbvio. Se assim fossem não andávamos coletivamente deste jeito maneira com birrinhas pseudo transcendentais em que se se amua e se se irrita pela outra pessoa ser ateia ou a ateia zombar de quem não é das suas...Já não falando das guerrinhas e guerronas. Oh my dog! Dá-lhe Nina Hagen, Elis Regina, Violeta Parra e outras que falam com o Deus delas e questionam instituições com a força da sua arte.
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