Após longas ilações e hipóteses colocadas pela pesquisadora analista Dótora Lorena sobre relações entre sujeitos sociais, esta se propôs responder à pergunta de Claudia Naranjo: Porque se usa tão pouco a palavra amor no mundo académico?
Numa primeira fala Navarro responde que urge aprendermos a SER.
Segundo a Dótora os conceitos já anteriormente usados e abusados por instituições religiosas não podem cair em desuso. Há que reinventar o que é gratidão, perdão e compaixão. Quando utilizados por instituições religiosas e/ou ideológicas estes princípios estão grande parte das vezes ao serviço da perpetuação de poderes hierárquicos e repressivos. Mas estudos indicam, através de entrevistas quantitativas e qualitativas, que ao colocarmo-nos efetivamente no lugar do outro de forma solidária, sentir gratidão pela solidariedade que nos é concedida e não cuspirmos na sopa é efetivamente emancipatório. Assim como perdoar quem cospe na nossa solidariedade é igualmente emancipatório. Em suma, atos de amor. Deste modo, a pesquisadora analista Dótora Lorena considera que o Amor solidário é emancipatório e emocionalmente ecológico, logo sustentável.
Dótora Lorena, especialista em amorologia
Br, 25.09.2015
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