terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O MEU DESEJO DE NATAL

De tão lúcido paralisado
ali ficou
num prazer quase quase doentio em sofrer
numa dor calvárica secular de vitimização sem precedentes
Paralisado ficou
o que poderiam fazer por ele?
Nem o Marx, muito menos o Trotski, já nem falando no mau do Mao lhe valiam! Ai o Estalinho! Fora com o Estalinho que é tão mau ou pior que o Adolfo. Vá dar uma volta à Sibéria e fique por lá a plantar cerejas!
Ai! E os outros, e os outros tantos com intenções mais claras outras mais obscuras?...

Ali estava paralisadamente lúcido. Chocado consigo mesmo.
O que fazer? Já tantos tinham partido, outros desistido de em ti pensar.
Oh meu Portugalito! Eu penso em ti, pero mezzo ms non troppo, que eu gosto de sorrir por dentro. E caminhar leve. Sabes disso não sabes? Vou ficar por aqui, mas trago-te no pensamento.

Tenho uma ideia! Mando-te um beijo na boca, com todo o respeitinho, para ver se oxigenas um pouco.
Também mando uma cóceguinhas nessa auto estima para ver se desparalisas. Se não posso sempre fazer BUUUUUUHHHH vai que acordas de todo esse desmoralizar! Sabes que a desmoralização é o maior trunfo dos ditadores!! Como tal olho vivo e pé ligeiro!!!!

Vá! Vá lá! Aquece lá a alma na lareira quentinha de natal que já cansei de saber que sofres de neurose colectiva. VÁÁÁ ALÉ HOP! Sabes que te quero bem! Mas muda de faixa. Uma coisa mais alegre. Olha um fado vadio! Porque não? Quero-te ver sorrir? E dançar! Ser feliz não é pecado! Sabes disso, não sabes? Dás-me isso como presente de Natal? Siiiiim? Yeahhhhhhh

pipipripipiu
Bra, 17.12.2013




Sem comentários:

Enviar um comentário