quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

E?

Onde andas tu? O teu medo afastou-nos. O nosso medo afastou-nos.
Onde andamos nós? Não sei que rumo o fumo tomará. Uma fumaça no tempo ficou. O tempo esfumou-se numa espera quase sem sentido. Uma incógnita de algo incógnito.

O que é feito de mim? Estou procurando-me, encontrando-me, vagueando pelo tempo numa espera quase sem sentido. Sem tino. O que é o destino?

Onde andamos nós que nos vemos mas não nos vemos? Quando nos veremos para lá da incógnita? Quando se esfumará o medo do desejo que não vai e que fica e que não sai, que nunca foi nem ficou?

Qual o destino deste desatino? Ninguém é normal. Não faz mal!
Ninguém é perfeito. Isso não é nenhum defeito.
Onde andamos nós?

pipiripipiu
Br, 18.12.2013

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