Meu querido diário,
tenho um zoo na minha casa! O meu quintal é a selva amazónica! Tem o bando de pássaros da árvore junto à janela, os papagaios, um tucano ou outro, os lagartões também fazem as suas incursões ao quintal. Tem a cachorra Nica que de vez em quando é visitada pela sua mãe Quida. São iguais. Tal mãe tal filha. Agora tem a gata Mimi. Um pedaço de felino que cabe na palma da mão e que é do tamanho da lingua da Nica. Um pagode. Uma lócura. Já não falando das agradáveis surpresas com que a pessoa é surpreendida de quando em vez. Uns presentinhos agradáveis e consisentes que consistem na demarcação de território. Umas vezes são liquidos, outros sólidos.
Enfim, tenho na minha casa o exemplo vivo da convivência de espécies diferentes que carregam a fama ancestral de rivalidade. Cachorra e gata. Vamos ver. Tenho um dejá vu só que desta vez com animais considerados irracionais. A gata Mimi é a irmã mais nova da cadelita Nica. A Nica quando pode entrar em casa, visto que abucanhar a gata é um dos seus projetos de intercâmbio canino felino, logo se dirige à pequenita tigelita de água da Mimi e afoçinha a sua ração como um acepipe melhor que a sua. A velha história: a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.
Enfim, enfim, enfim, tenho aqui uma bela famelga reunida para compor a mesa da consoada.
pipiripipiu
Br, 16.12.2013
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