Olha, pois eu acho... Pois, pois e outra vez pois... que o Brasil é para amadores contrariamente ao que dizem por aí. Tem-se que amar muito para segurar o chuchu beleza. A pessoa vira e volta a virar e mesmo que não saiba dançar o vira passa a aprender a " se virar". Invoca o seu animal de poder, tenta adestrar a fera que tod@s temos dentro de nós só que há uns e outres que acham que são só luz, tod@s el@s devoção à mãe terra, mas não prescindem de incomodar os outres até prejudicar o seu trabalho em tempos de home office com a sua prepotência e a sua bela viatura de cá para de lá para cá, achando que a vizinhamça está ao seu serviço, debaixo do seu jugo e que é superior aqueles que são ou estão ou aparentam estar em situação de vulnerabilidade. Sinceramente esse sindrome de superioridade e autoristarismo é um resquicio gritante de escravatura, onde a meritocracia e o poder aquisitivo fala mais alto que escutar as necessidades da existência e subsistência alheia. Este é "só" um exemplo entre vários que já tive o "gosto" (?!) de vivenciar ao longo destes dez anos...
Ai a portuguesa, que não veio aqui para explorar ninguém nem ser explorada e fica com achaques quando presencia alguém a ser explorad@. Mas aqui a tuguinha, que sou eu para vias das dúvidas, também toda ela é Ooommmm até que a respiração fica ofegante, quando a tentativa de entendimento e respeito mútuo é algo que já se esgotou há muito. Quando a galerada não enxerga a galerada do entorno como trabalhadora!... Aí porca torce o rabo e o Bambi dá pinotes. Não respeitar o trabalho de quem trabalha, principalmente de mãe solo, é o GRANDE, INCOMENSURÁVEL calcanhar de Aquiles da Piuzinha... Ela vai aguentando, aguentando até que um belo dia de luz solar... Pois, pois pois ora pois pois pois, morreram as vacas e ficaram os bois, se desrespeitam muitas vezes o trabalho da Hanuska em algum momento e que se repete por vários e boicotam... Aí o seu Bambi lá de infância mais o porquinho amarelo vão pelos ares, dando pinotes ao som de oinc oinc, como quem diz:" Ser de luz opaca, escuta bem desta só vez: não mexe muitas vezes comigo que pode dar m..."
Pronto, assim assumo aqui à vista de toda a gente, que não estamos aqui para enganar ninguém, o meu eu inferior que há dentro deste recptáculo que é o meu corptchi, onde coabita luz e sombra. Pronto, e assim vai a vida. Gentileza gera gentileza, ignorância pode gerar m.... Acontece oupode acontecer. E você car@ leitor@, também assume o seu eu inferior e traballha-o para o superar ou acha só que é só o Coiso que é um eu inferior indigno de ser chamado de ser, muito menos humano?
Há uns dias fiz uma provocação, espero que tenha sido acolhida com carinho e reflexão, num grupo de estudos de teatro de formas animadas. Para mim é um tema, senão O TEMA: como abordar a violência de forma artística, ética e em algumas circunstâncias didática. Ou seja, assumir com honestidade os nossos monstrinhos internos, acolhe-los. Os nossos "Bolsonarinhos" que tanto nos repugnam, mas eles existem também. Quando os assumimos e trabalhamos a fundo no individual e no coletivo para não crescerem; quem sabe torna-se um antídoto para que os Bolsonaros da vida não subam ao poder e não representem absolutamente ninguém. Isso é possível? Não sei... Cada um, uma e ume terá de fazer a sua própria transformação. E dar um grande BUUHH aos Bolsonarinhos internos e externos. Aqui está uma rábula para mamulengo. " Brincar de bater nos monstrinhos que existem dentro e fora de nós para que estes não ganhem protagonismo".
Nos entretantos, entre outros livros leio: O EU SEM DEFESAS da Susan Thesenga. Deixo um cheirinho para continuar no próximo texto: " A raiva por si mesmo, não é um aspecto do eu inferior. A raiva é uma emoção natural. É uma campainha de alarme da nossa psique, que avisa que algo vai mal dentro de nós e no ambiente. A raiva nos ajuda a agir, a mexer. a mudar. Sem ela, poderiamos ficar inertes em situações não saudáveis. Sem ela, carceríamos da vontade de nos defender e defender as pessoas que são maltratadas. "
Até ao próximo texto acerca da urgência de destronar o Coiso, as coisadinhas do quotidiano do dia a dia de nariz empinado em estilo New Age, do poder e dos pós e contras da oposição. e o que esta, a oposição, necessita de rever.
A Piu
Br, 27/06/2022
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