quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

EU RO, PÁ!...

 

No norte da Europa as pessoas locomovem-se muito de bicicicleta. Eu gosto muito disso. É super à frente ser ecológico. O barulho dos carros é substuido pelos pedais, já não falando dos pedaleiros serem poupados de tanto tubo de escape. Uma respiração mais fluida acompanha o pedaleiro nas ciclovias das grandes avenidas e suas ruas paralelas e transversais, onde os motoristas param para dar passagem aos pedalereiros. FANTÁSTICO! Não é invenção! Na Dinamarca isso acontece! Eu vi! Na Suécia também deve acontecer. Na Holanda se o pedestre não se desvia pode levar com um pedaleiro em cima, na Alemanha também se anda muito de bike, concedendo um ambiente pacifista em terras anteriormente tão turbulentas. 

Pronto esta é uma das partes boas dos países ricos do norte europeu nos dias que ocorrem em tempos agora pandémicos. Não falando que o sistema de saúde, educação e assistência social também concede dignidade ao seus cidadãos. Agora basta saber se os seus cidadãos agem como cidadãos e não como clientes, como meninos mimados que acham que o Estado tudo lhes deve e que estes  não teem deveres, nomeadamente o de não serem negacionistas nesta altura do campeonato. Sim, é alarmante o que está a acontecer na Europa, tanto ocidental como do leste. A Europa fecha agora fronteiras para os países de África por conta da nova variante do vírus, mas lá dentro é a ....ta da loucura! Pessoas que se negam a usar máscara, que saem à rua em protesto contra as medidas de saúde pública, vestem-se de prisioneiros do Holocausto como paralelo ao facto de terem que se confinar nas suas casas, as ondas de protesto por todo o continente ganham contornos de barbárie com o equivoco que lutam pela liberdade de escolha e expressão, os cuidados negligenciados a idosos em instuituições de longa permanência na Suécia veem à tona. Não existem postos de vacinação em muitos lugares da Alemanha, por exemplo! As pessoas que usam máscara são insultadas nas ruas alemãs, isto dito por quem lá vive! Cada vez entendo melhor o que o Barba escreveu há uns 40 anos atrás sobre a Europa ser um hotel de luxo mediocre. Ele cada vez tem mais razão nesse  e outros aspectos.

No meu ponto de vista, não é tempo de negacionismo nem de discutir se o virus é fruto duma guerra biológica para fazer uma limpa na Humanidade e a indústria farmaceutica beneficiar-se. Pode ser isso tudo, como existirão outras alternativas mais naturais ao combate do vírus que estão em todo o planeta. Mas agora é o que há! Vacinas que não são 100% eficazes, mas são necessárias, assim como todas as medidas de proteção, máscara, lavar as mãos, não aglomerar. Enfim, tudo o que o cliente que acha que é cidadão não quer fazer. O cliente quer continuar a consumir e achar que é imortal e a colocar os restantes em risco. Há uns bons anos atrás eu, como sul europeia, achava que esse pessoal da França para cima eram muito educados e conscientes. Mas de perto ninguém é normal e em situações limite, como esta que estamos a viver agora o leão mostra a sua raça. Já escutei e li isto de várias pessoas europeias que se encontram nesse "velho" continente: a arrogância europeia, principalmente dos países mais ricos, de achar que está acima do resto do mundo voltou a revelar-se.

Pois é!... Hoje eu escutei um audio que era só para agradecer e não reclamar, mas não podemos desver o que está à vista de todos e que compromete o coletivo, a saúde pública. Se a pessoa é natureba, ótimo, mas então traga soluções melhores para o momento, mas ser negacionista deveria ser considerado crime. Por  essas e por outras é que as leis obrigatórias fazem-se, porque o bom senso é vencido pelo egoismo e ignorância.

Esta é a Lotta, uma personagem da autora sueca Astrid Lindgren. Uma criança que foi criada no pós guerra, anos 50. Não será interessante nós pensarmos nas crianças que já estão aí e nas que virão?  Já não falando dos idosos e das pessoas com imunidade mais vulnerável. Aqui a Lotta agradece,

Um bem haja desde o Brasil para o mundo inteiro! 

A Piu

Bárron Gerrárd, 01/12/2021

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