quinta-feira, 18 de novembro de 2021

HONRANDO AS MINHAS RAÍZES - XI


HONRANDO AS MINHAS RAÍZES - XI
Ainda estou na dúvida onde acaba a série " Honrando as minhas raízes" e começa " Privilégios e oportunidades", porque existem vários pontos de convergência. Terá sido um privéligio ou uma oportunidade em nascer na ex- União Soviética? Melhor escutar com profundidade as pessoas com conhecimento de causa. Da minha parte tive o privilégio de nascer seis meses antes da queda do fascismo e crescer nessa jovem democracia, que apesar de aprendiz tirou o país do obscurantismo e da miséria e os páises africanos tornoram-se independentes até um certo ponto, pois a guerra fria tratou de subjugar esse e outros continentes. Há uns 200 anos o Brasil tornava-se independente da coroa portuguesa, mas a mosca mudava e a m.... continuou a mesma. Em alguns casos piorou. Na ditadura militar mataram-se mais indigenas,quilombolas e seres humanos da perifera que nos útimos 500 anos. Essa independência brasileira foi mais ou menos aquele fenómeno do primeiro rei de Portugal, o D. Afonso Henriques. Este quis que o Condado Portucalense fosse Independente do reino de Leão - sim nessa época não havia Espanha e sim vários reinos onde disputavam entre si, até chegarem às Américas e outros cantos. O D.Afonso enfrenta a mãe, a rainha , e assim nasce o Portugalito à beira mar plantado com vários séculos pela frente a lutar contra os reinos vizinhos e contra os mouros. Em suma, um histórico patriarcal de batalhas, conquistas, desconquistas, escravas mouras, presos de guerra, conversões para novos cristãos. Uma festa. Um karma ( padrão de comportamento) que foi trazido para este continente. No Brasil, os agora brasileiros filhos e netos de portugueses quiseram romper o vinculo para que as riquezas e benesses não tivessem a coroa e o clero como intervenientes. Em relação ao Vaticano, essa instituição das mais ricas do mundo, vou pesquisar para saber se não continuaram a se favorecerem. Essa é a diferença entre a indagação e o achsmo que vira uma verdade, porque alguém disse....
O jovem trabalhador russo, um jovem duns 30 e tantos anos como a minha juventude da idade da democracia portuguesa, diz assim no filme do Trefaut: " Por vezes as pessoas chegam com a ilusão que vão enriquecer em Portugal, mas chegando aqui percebemos que as pessoas não são assim tao ricas ou nem são ricas. Algumas pessoas teem aquele sonho Americano de ficarem ricas, mas você olha para os americanos e estes estão endividados até ao resto da vida. ( ri-se). A questão é nós sentirmos_nos bem ou não num lugar. Eu saí da Rússia aos 17 anos. Não volto. Já ninguém se lembra de mim. Fui para a Ucrânia lá ainda se lembram." Olhem, eu gosto desta lucidez. Adoro e subscrevo. Nós devemos estar no lugar onde faz sentido para nós, onde nos sentimos estimulados e não só naquela ilusão que vamso enriquecer, se enrquecermos melhor ainda! Podemos realizar sonhos que trazem beneficios ao coletivo e ajudar quem está perto e longe. Bom, já comecei com o tema " Privilégios oportunidades", mas para concluir: não viver na ilusão ou ostentação que viver na Europa Ocidental ou na América do Norte é caminho da luz. Muitas pessoas da ex união soviética não concordam com as práticas daquele regime mas também não morrem de amores pelo American Way of Life.
Quanto à lusofobia, foi uma construção ideológica por conveniência criada pelos filhos e netos de portugueses. Enfim....Não sei se as piadas de mau gostp,o escárnio e desdém está ligado à lusofobia. Talvez esteja no inconsciente coletivo, mas muitos que vão para Portugal sem conhecer sequer a própria história do Brasil, tampouco de Portugal, chamam de país irmão quando os calos apertam, mas não encontro nenhum comentário ou postagem de encontros felizes e emancipatórios em Portugal. Talvez não tenham essa experiência,porqueo povo português ao mesmo tempo que é acolhedore é bravo, xenófObo, racista como no Brasil. Só pergunto o sentido de estar nm lugar que não há nada de positivo na srelações inter pessoais. A cordialidade brasileira é o outro lado da moeda da brabeza portuguesa. Venha o chifrudo e escolha. Pessoalmente eu prefiro pessoas transparentes nas suas intenções, que falam na lata o que sentem, mesmo que não concordemos, e olham nos olhos sem risinhos e abraços porque dali vai tirar vantagem em beneficio unicamente individual. Pessoas de verdade que exercitam a capacidade de se colocarem no lugar do outro sem julgamento, mesmo que não entendam tudo duma só vez.
Nós não nascemos ensina'des mas aprender a escutar e a obser'var, assim como abraçar e beijar sem alarido de postagens tipo: " Olhem aí! Comi a pessoa de tal. " Isso aí não conta. Para mim, claro! Primeiro que tudo nós não somos carne de açouge e sim seres humanos com sentimentos e emoções, depois para sermos amados e sermos especiais para alguém precisamos antes de tudo aprendermos a nos amarmos e ter cuidados especiais para com nós mesmos. E isso é trabalho nosso. Uma vida e mais um tanto para fazê-lo.
A dita jornada do heroi em que é algumas vezes é solitária, assustadora porque damos de frente com as nossas sombras, mgas ratificante porque quando nos encontramos com nós mesmes a fundo os encontros pós confinameto são muito maiores que todos essa história secular de subjugações.
E assim vida sorri, dispensando positividade tóxica. Que esse também é outro tema que dá pano para mangas e que se alia ao do " Privilegios e oportunidades".
Inté ao próximo texto!
A Piu
Campinas SP 19/11/2021
crédito: Amanda Dumont

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