quarta-feira, 20 de maio de 2015

FOMES E JEJUNS ( série IMAGINAÇÃO AO PODER, comemoração do MAIO DE 68)

"abaixo a repressão" Maio de 68, Paris
Se tocar uma só pessoa quando escrevo. Excelente. Os toques não se quantificam e sim qualificam-se. Se tocar uns 10. Muito bom mais que excelente! Neste mundo loucaço de curtidas e likes 10 pessoas que param para olhar com olhos de ver é um feito!
Se escrevo é porque sim. Por necessidade? Claro! Fazer as coisas à toa faz sentido? Andar à toa é de boa, mas mesmo esse à toa pode ser consciente na subconsciência do inconsciente.  Se brinco com as palavras é por que brincar faz muito, mas muito bem à saúde e resignifica o que aparentemente já tinha um significado estanque.

Se ofendo alguém com os meus pensamentos escritos... Paciência e excelente! Foi por que a pessoa se deu ao trabalho de ler! Posso até pensar que não fui clara na exposição das minhas ideias ou que das duas três: quem lê personaliza e que lê ou não consegue sair do conforto do próprio umbigo, da sua zona de conforto, das suas pequenas conquistas neste mundo mutável, logo vulnerável para todos. Dialogar faz também muito bem à saúde, segundo especialistas da especialidade.

Escrevo porque sinto fome. Fome de tudo e no jejum reinvento-me sonhando com nós todos.

Ana Piu
Br, 20.05.2015

"a poesia está na rua! Maio de 68, Paris




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