segunda-feira, 18 de maio de 2015

CHAVES PARA A LIBERDADE (série uto pius)


© F L O R A • B O R S I

E se não tivesse vindo para os trópicos e sim para a Escandinávia, mais propriamente Copenhaga, ou para as Alemanhas, mais propriamente Berlim? Olho para o sol e para o verde desta natureza luxuriante e revitalizante e um murmúrio vem como uma melodia quase involuntária: 'Estou bem aqui."
Conheçi uma menina moça mulher que vive na Áustria que quer voltar aos trópicos. "Apesar de bagunçado, gosto desta bagunça." 
Na verdade tem bagunça que eu não aprecio mesmo nada: burocracia e descriminação, seja ela étnica, de género, económica, social. Considero de muito pouco gosto. De mau gosto, mesmo. Tem o toque, o olhar, a solidariedade de alguns muitos que aquecem a alma.

Por exemplo, quando falamos de machismo falamos do quê e de quem? Não existem mulheres machistas? CLARO QUE EXISTEM! Talvez, em muitos casos são as próprias que fomentam o machismo não educando os seus filhos e filhas para a autonomia e para o respeito. Primeiro que tudo ninguém é dono de ninguém e que talvez a chave de todas as relações, sejam elas amorosas, de amizade, interpessoais, profissionais é a cordialidade e a admiração mútua e o respeito profundo. Digo eu! E não de servilismo. Digo!...

Pessoalmente não ambiciono mandar em ninguém, muito menos que mandem em mim. Bueno! Bueno! Cada um terá de fazer a sua tarefa de casa de se libertar de si mesmo. Seja aqui, na Conchichina, na Escandinávia, na Patagónia ou até mesmo nas ilhas do Pacifico.
É essa a chave mãe! EUREKA! SERMOS PACIFISTAS! 
Quem se sonha pacifista não ambiciona relações de poder nem de opressão.
Ser libertário e libertária não é nem uma religião, nem uma seita, muito menos um partido ou uma moda. É um modo de estar no mundo livre e comprometid@.
 
Ana Piu
Brasil, 18.05.2015

Texto escrito com inspiração neste artigo: http://www.publico.pt/mundo/noticia/os-campeoes-da-igualdade-continuam-a-lutar-1695342

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