Indecente é queremos trabalhar e não nos conseguirmos sustentar com dignidade.
Indecente é fazermos da vida uns dos outros uma brincadeira de mau gosto e fingirmos que está tudo bem. Isso é muito indecente.
Indecente é acharmos que devemos andar na linha a troco de muito pouco e que dificilmente conseguimos sair dessa mediocridade pintada com uma tinta dourada de má qualidade.
Indecente é sermos considerados conflituosos por querermos ir mais longe. Sermos melhores no nosso trabalho juntos e como seres humanos.
Mais indecente ainda é quando se é catalogado de competente, mas conflituoso. Não serve. Descarta-se.
INDECENTE É ACEITARMOS DESCARTARMO-NOS UNS AOS OUTRO!
INDECENTE É SILENCIARMO-NOS EM RELAÇÃO A TODAS ESTAS QUESTÕES!
Indecente é também alguém ser considerado conflituoso e incompetente, vai-se lá saber com critérios.
Mais indecente ainda é aquele que é incompetente, mas como é conivente logo não é conflituoso, e ocupa lugares de competência.
Indecente é a cobardia, o oportunismo sobrepôr-se ao sentido de justiça e solidariedade.
Indecentes são as revoluções de trazer por casa onde não se chega a lugar nenhum, somente a arrufes de egos que não se escutam. Embora as intenções e os ideais sejam promissores.
Muito indecente são as revoluções gourmets, em que, como a maioria das vezes, a sede de poder e má liderança se sobrepõe a boas coordenações. Sim, porque liderar dá muito trabalho e muita responsabilidade.
Muito mas muito indecente é não fazermos a nossa parte, não mexermos uma palha, à espera que as soluções venham tal qual Tang de Morango. GRANDA TANGA!
Ana Piu
Brasil, 17.04.2015
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