" Como conversar com um fascista" da Tubiri, " Imagine all the people, uma conversa com Dalai Lama sobre temas polêmicos e atuais " e " A queda do céu, palavras de um xamã yanomani" do Kapinawa e do Bruce Albert são três livros que leio em simultâneo. Todos eles saídos de bibliotecas públicas para todos. Há as públicas que não são para todos. Isto é, não se pode levar para casa. Mas pode-se consultar e ler no local.
Ler não é só para os eruditos! É para todos.Ler e saber ler é saber ler o mundo com sabedoria. Aliás, o termo erudito é um tanto ou quanto elitista. " Ai só uns é que acessam! São os diferenciados. Ai! Os iluminados de algo que não é para todos. Só para os tais. A filosofa brasileira Marcia Tiburi tem dois subtítulos no livro acima citado: ' Coronelismo Intelectual '; ' Intelectual Serviçal '. GRANDE MARCIA TIBURI que desconstrói os achismos, as ideias feitas acerca de si mesmo e do outro. Mas há um momento que é necessário alimentar-nos de esperança e cultivar o sentimento que a Humanidade não está perdida. Inspirarmos-nos em alguém que ganhou o prêmio Nobel da Paz penso que pode ser um caminho. Sim, eventualmente algumas 'dondocas ' e 'dondocos' querem se aproximar da filosofia que Lama segue, o budismo tibetano ou o Zen. Está na moda ter um Buda como decoração em casa? 'TÁ! 'Tá na moda dizer ' gratidão', ' beijos de luz', ' 'namastê', ' amados e amadas', ' é só amor ' ? TÁÁÁÁ. Corre-se o perigo de tudo cair no clichê e se esvaziar de sentido. Mas por outro lado porque não a galerada mais dondoca aprofundar-se no auto conhecimento. EXCELENTE! QUEM SE AUTO CONHECE TOMA CONSCIÊNCIA DOS SEUS ATOS, LOGO TOMA CONSCIÊNCIA DA VIDA PRECIOSA QUE HÁ DENTRO DE SI E AO SEU REDOR. SEM NECESSIDADE DE IMPOR AS SUAS IDEIAS AOS DEMAIS.
Nestes últimos dias tem havido um sururu acerca de hackers nas altas esferas políticas. Eh pá!...Parece aquela série norte americana que passou durante sete anos lá nos anos 80. O Dallas. Um pastel que nunca mais acabava. hoje assiste-se a uma novela com um roteiro medíocre. Hackeiam-se uns aos outros, querendo cada um salvar a sua pele. Às vezes penso se já não está tudo montado para nos distrair e tomarem as decisões que querem, enquanto achamos que estamos informados.
Espiolhar a vida alheia tornou-se um hobby, principalmente com as redes sociais. O que colocamos nas nossas redes sociais é o nosso cartão de visita e os demais vem o que nós queremos mostrar. Até aí a ética está boa. Mútuo acordo. A questão é a INVASÃO QUE CAUSA INTRIGA, DESCONFIANÇA. ISSO É FASCISTA. Todos nós temos o nosso fascistazinho dentro de nós. A questão é baixar-lhe a bola. Se eu não curto ser invadida na minha privacidade e intimidada porque carga de água invado o outro para saber detalhes seus, expo-lo e assim soltar a controladora cheia de suposições julgadoras? Querer saber da vida alheia sem permissão é esquecer-se de quem se é, é estar fora de si preocupando-se com a vida alheia.
Ontem re assisti ao filme alemão: " A vida dos outros " passado em Berlim Oriental nos 80 antes da queda do muro. Ufa! Todos iguais! Sejam Adolfos, sejam Estalinhos! Tudo farinha do mesmo saco de desamor.
A corrupção resolve-se com hackers de parte a parte? Tenho dúvidas. A corrupção resolve-se com ética, embutida nas nossas micro relações para não sermos afogados pelo tsunami da intriga, da fofoca, da mentira, da calúnia, da difamação fruto da manipulação. É ESTÉTICO SER ÉTICO! É UM ESPLENDOR VIBRAR AMOR! Caso contrário o céu cairá, como avisou o Kopenawa.
A Piu
B'Olhão GeralZen, 26/07/2019
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