sexta-feira, 5 de julho de 2019

ISTO NÃO É UM CACHIMBO COMO ISTO É O QUE NÃO É MAS É - este texto é longo, pense antes de dispender o seu tempo

Como quase iniciante das práticas meditativas e seus ensinamentos dentro duma linha budista tibetana, muitas vezes pego-me a pensar: " Será que a irreverência não cabe na reverência à vida? "
Bom, se seguimos esses ou outros ensinamentos que nos levem a estarmos cientes de quem nós somos tudo é possível de ser verbalizado, dentro da prática do silenciamento da mente. A questão não é nos omitirmos e sim como expressamos o que pensamos. Não sei se pensar dá muito trabalho. É uma prática como outra qualquer. Pensar pela nossa própria cabeça mais do que ser trabalhoso é um ato de coragem. Porquê um ato de coragem? Porque assumirmos quem nós somos, com as nossas sombras e claridades, é audaz.

Vamos ao que interessa para quem não se importa de ler até ao fim, e que ao invés de afirmar que é confuso e longo o texto, coloca o seu ponto de vista, questiona e pergunta o que não entende.
Antes de tudo, este texto não pretende ter uma escrita nem seguir uma lógica acadêmica nem ideológica. Então, quem bater pala cegamente ao academicismo e aos ismos pode ir beber um choppe sem alcóol, pois não pretendo que ninguém se sinta fora do estar a gosto.

Primeiramente, o comunismo acabou faz muito tempo. Talvez nunca tenha existido  de facto como se propunha. Ou talvez a sua proposta ditatorial não era um vislumbre dos utópicos. Desde o stalinismo que o comunismo virou algo autoritário e totalitário, configurando-se de igual modo ou pior aos negros anos do domínio alemão.

Nesta foto aí minha, com os meus 17 anos e um ano antes de viajar de mochilão com uns amigos pela Europa de Leste para constatar  a queda do regime komuna e o seu muro de Berlin, o meu olhar é de alguém que está a começar a vida que já estava aí. Antes de nós sermos o mundo já existia e se renovava e se repetia e se reinventava.

Como sou jovem há já algum tempo, mas não tanto como o Tom Zé e o Mick Jagger, em 1991 constatei com o Tiago e com o Xico que a Hungria, Ex Tchecoslováquia, Polónia e Alemanha estavam entregues ao consumismo, logo ao capitalismo. O PT comunista? Democratizou entre o povão o cartão de crédito!!!! Mais consumista e capitalista que isto não há!!!

Como europeia, que não me faz mais nem menos que ninguém, vivi na Europa até 2011. Em 2012 passei a morar no Brasil. Alguém vir falar do perigo do comunismo a esta altura do campeonato causa-me surpresa e até alguma preguiça. Não é legal ter preguiça, principalmente para quem está aberto para dialogar. Agora quem faz da sua ignorância arrogância eu vou meditar para quebrar com as estruturas cármicas que trago dentro de mim e tornar-me uma libertária om de verdade sem sarcasmo nem chute nas mesas e cadeiras. Ihihih Embora a ironia seja uma ótima ferramenta de humor, desde que usada com intenção de beneficiar verdadeiramente todos os seres do reino animal, vegetal e mineral. Sim, porque também há quem se use de nobres causas mas com raiva e juízos de valor. Isso é também uma questão a ser trabalhada. De que vale levantarmos bandeiras de nobres causas se não somos honestos e sinceros para com nós mesmos? Se é para meter alguém no barulho que seja para  meter os outros ao barulho do nosso silêncio. VITÓRIA AO AMOR E AO DISCERNIMENTO! VITÓRIA AO AMOR COM DISCERNIMENTO!

A Piu
B'Olhão Geralzen Bêerre 06/07/2019




Anita ainda é isso aqui?

Isto não é um cachimbo, mas é!

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