Há muito ca, qui a, garota não pedalava. Ele há momentos cá, qui a, vida é assim e depois volta ao normal ou ao quase normal. E o que é a normalidade?
A garota, que já não é garota mas até é mas não é e é, é como o Bip Bip que passa e o Coiote nunca consegue pegar.
Agora aqui entre nós, esse Bip Bip é um tanto irritante. Chato vá para ser um pouco mais iluminada. Passa sempre a correr com um sorriso no bico e o coitado do coiote frustra-se e o conflito é interno e pessoal porque o Bip Bip nem dá por ele ou finge que não dá. É como aquelas pessoas que se cruzam connosco e nem bom dia nem boa tarde porque a sua soberba do bem de sorriso no rosto é acompanhada com o narizinho altivo para não se contaminar com energias alheias ao seu bem estar individualista.
A garota pára para comer uma tapioca naquela feirinha em frente a biblioteca central onde unicampeões deambulam. " Faz tempo que não vinha cá. Vi a chegar de bicicleta." Pronto afinal ela é a garota da bike amarela que sempre que pára alguém lhe diz que já a viu três vezes a passar mas que ia tão rápido que nem deu para chamar. A garota pedala rápido? Depois do confinamento parece que o pedal ficou mais pesado. Vamos lá desconfinar essa pedalada e parar quando necessário para aquele " Por aqui? Quanto tempo! Que bom te ver!" Tudo passa até o confinamento e os governos coisalhadas! E viva, viva!"
Ai essa garota da bike amarela que nasceu no mesmo do dia que a Gal Costa só que depois. Ciao Gal, segue em paz, que a garota segue pedalando.
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